Josiel Alcolumbre – Jornalista

A semana que está terminando começou com uma notícia importante para todos os amapaenses, devido a comunicação que o Ibama fez à Petrobras de que havia sido aprovado, pelo Instituto, o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF), apresentado pela Petrobras, como parte do Plano de Emergência Individual (PEI), visando a obtenção da licença ambiental para perfuração de poço exploratório em águas profundas do litoral do Amapá, distante mais de 500 km da foz do rio Amazonas e a mais de 160 km da costa, em alto mar.

Considerado um passo decisivo, resta agora esperar pela licença de instalação e a licença de operação para a estatal brasileira começar a buscar o petróleo apontado para uma produção que pode mudar a qualidade de vida de todos os que moram no Amapá.

O mais interessante é que ainda não se percebe o entusiasmo, por parte dos residentes no Amapá, com relação à preparação para o novo momento. Os incentivos e as oportunidades estão aparecendo, entretanto, esse fato ainda não motivou os daqui para estarem preparados quando chamados a participar do “banquete”.

Pode ser desconfiança, pode ser que a informação não esteja chegando com a clareza que precisa, mas também pode ser descrença, imaginando que o momento não é ainda agora.

É verdade que houve uma frustração muito grande devido aquela negativa do Ibama que, através dos seus dirigentes, colocaram “agua na fervura” dos animados sonhadores que tiveram que recuar, mudar a estratégia, tratar com objetividade diferenciada o assunto que, agora, descortina como um assunto real, motivador e de grandes perspectivas.