Rodolfo Juarez

O livro “A Verdade Vencerá”, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela Editora Boitempo, no dia 16 de março de 2018, tem como subtítulo “o povo sabe por que me condenam”.

O livro contém uma série de entrevistas feitas nos dias 7, 15 e 28 de fevereiro de 2018 no Instituto Lula, pelos jornalistas Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, a editora Ivana Jinkings e ao professor universitário Gilberto Maringolni.

Trata-se de entrevistas sobre política, vida, futebol e uma reflexão sobre a biografia de Lula: de líder sindical para presidente  da república. Explora temas como a morte de sua ex-esposa Marisa Letícia e o nome de Lula em escândalos de corrupção como a Lava-jato, além de uma pequena biografia de Lula e fotos de arquivos em atividade política.

Lula, hoje como ontem, se diz o resultado da consciência política da classe trabalhadora brasileira pois, segundo ele, quando a classe trabalhadora evoluiu, ele evoluiu junto. Hoje o presidente Lula repete, toda vez que tem oportunidade: “eu sou a viva alma mais honesta deste país”.

O presidente Lula não esconde, inclusive quando se coloca como protetor dos pobres, sua admiração explícita por Che Guevara, Mao Tsé-Tung, Fidel Castro, Muammar Gaddafi, Hugo Chaves, Nicolás Maduro e, ainda chama de companheiro para Vladimir Putin, Xi Jinping, entre outros ditadores que escravizaram seus povos.

Dizendo defender os pobres, a grande verdade é que não existe Lula sem a pobreza, não existe o comunismo sem os menos favorecidos. Em um país onde grande parte da população não tem o que comer, não tem moradia, saúde, educação, entre outros, se encontra, assim, fragilizada e possível de ser conquistada com muito pouco ou lhe dando apenas esperança.

Mas aí vem o dia seguinte, onde além da comida, da água e de um ponto de luz, as pessoas começam a desejar algo mais e que nunca virá. A pobreza é uma necessidade do socialismo que, em regra se alimenta da miséria, da ignorância, do desespero e sempre acha que o mundo deve algo a ele.

Winston Churchill. militar, estadista e escritor britânico  que serviu como primeiro-ministro do Reino Unido de 1940 a 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, dizia que “o socialismo é a filosofia do fracasso, da pregação da inveja, a crença na ignorância e seu defeito marcante é a distribuição igualitária da miséria, entre todos, exceto os seus líderes”.

No Brasil jamais um homem representou a alma do socialismo como Lula, seja como líder sindical, presidente do PT, deputado federal, ou presidente da República. Se vale da simplicidade e da bondade da população para prometer e não fazer, afirmar e não cumprir e, agora, se debater com índices econômicos que assustam até aqueles que, um dia pensaram que “nada tinham com isso” ou que “isso não fazia parte de sua vida presente ou futura”. Enganou-se!

Agora já com os companheiros enriquecidos, amigos empresários e parentes bilionários, os seus adversários apontam o dedo, os governos estrangeiros punem o Brasil e alcançam a maior parte do seu povo, a parte pobre que fica, ainda, mais pobre e com mais dificuldades.

Economia devastada e apontando para um ano perdido, com o desenvolvimento social prejudicado e um futuro de muito trabalho para quem assumir, em 2027, o governo brasileiro.

 Além disso, há o confronto em uma política cultural que colocou uns contra os outros, divididos pela cor de sua pele, orientação sexual e crença. O povo brasileiro de quaisquer das regiões, já não pode assistir isso calado, afinal somos mais de 250 milhões de pessoas e almas, a imensa maioria correta, esperançosa e confiante.

Margaret Thatcher já apontava um caminho: “os socialistas acordam cedo para promover sua causa, devemos nós, levantarmo-nos ainda mais sedo para defender a nossa liberdade”.