Por outro lado ganha em experiência parlamentar, três dos quatro que assumem são veteranos em Brasília.

Como diz a letra da música de Benito de Paula “tudo está no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus”, pelo menos é o que devem estar pensando (ou cantando) os candidatos reconhecidos como eleitos em 2022, e que tomaram posse no cargo de deputado federal com um gap de 30 meses, e que aconteceu no início deste mês de agosto de 2025.

Os deputados federais que deixaram o parlamento e os que tomaram posse no dia 01/08/2025 (Foto: JAA e redes sociais).

A luta (e a esperança) dos 4 parlamentares que buscavam o reconhecimento do direito que lhes haviam sido atribuídos foi concluída e, dizem agora eles, que os próximos meses serão de completa dedicação aos interesses do Amapá, mesmo entendendo que há uma dificuldade política para uma boa gestão do mandato.

Com a mudança a representação do estado na Câmara dos Deputados a representatividade eleitoral melhora um pouco, passando de 24,75% para 29,17%. Essa representatividade é decorrente do número de votos que os deputados eleitos e que tomaram posse, receberam do eleitorado.

A bancada com os 4 deputados deseleitos somavam 104.733 votos válidos (24,75% do total de votos válidos apurados, ou seja, 423.017), com a substituição pelos que assumiram no começo do mês de agosto de 2025, essa soma passou para 123.400 de votos válidos obtidos pelos agora empossados, o que representa os 29,17% do total de votos válidos.

Partidariamente o PL perdeu a representação de dois deputados federais, o PDT perdeu um e o MDB outro. Em contraponto, o Republicanos, o PP e as federações Brasil, PT/PCdoB/PV, e Psol/Rede, ganharam a representação de um deputado federal cada.

Com relação à idade, a bancada praticamente permaneceu na mesma faixa etária média, rejuvenescendo na faixa de meses, ou seja, 46,87 anos para 46,37 anos, completados no ano da eleição. Agora, em 2025, está 3 anos menos nova.