Josiel Alcolumbre – Jornalista

Depois que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na segunda-feira que passou, dia 20 de outubro, autorizou a Petrobras a iniciar a pesquisa de viabilidade de exploração de petróleo no bloco FZA-M-059, na região conhecida como Margem Equatorial, localizada a 175km da costa do Amapá e a 500 km da foz do rio Amazonas, oportunista detentores de mandato com  exercício em Macapá e/ou em Brasília, resolveram aderir ao projeto que “torciam para dar errado”.

Aliás, dá a impressão de que eles estavam prontos para agir com o objetivo de dar, antes de todos, a notícia da autorização para a Petrobrás iniciar a pesquisa de viabilidade do negócio para a população. Claro que não deu certo. Claro que erraram os cálculos, isso porque, aqueles que estavam tratando do andamento do processo para o caso, foram informados da decisão na forma precisa no protocolo.

Há uma euforia contida devido não se conhecer o cronograma de exploração do “ouro negro” aqui na região do Amapá, entretanto, já se sabe que também o anúncio da retirada do primeiro barril de petróleo do bloco FZA-M-059 será objeto de celebração pois, isso marca um novo tempo, um tempo de desenvolvimento e de esperança.

A sonda se encontra na locação do poço e a perfuração está prevista para ser iniciada imediatamente, com a duração estimada de cinco meses. Por meio desta pesquisa exploratória, a companhia busca obter mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica. Não há produção de petróleo nessa fase.

Petrobras atendeu a todos os requisitos estabelecidos pelo Ibama, cumprindo integralmente o processo de licenciamento ambiental. Como última etapa de avaliação, a companhia realizou, em agosto, um simulado in loco, denominado Avaliação Pré-Operacional (APO), por meio do qual o Ibama comprovou a capacidade da Petrobrás eeficácia do plano de resposta à emergência.