Rodolfo Juarez
RENAIS CRÔNICOS
Os pacientes renais crônicos (PRCs) e a Associação Amapaense dos Renais (AAMAR) passaram o ano inteiro de 2025 clamando pela atenção das autoridades de saúde do Estado do Amapá para que disponibilizassem salas de cirurgia e equipe médica aptas a realizar transplante de rim e outros órgãos de humanos em humanos.
DIFICULDADES
Os contatos iniciais dos renais crônicos e alguns acompanhantes foram feitos com as autoridades do Palácio do Setentrião onde trabalham o governador e o vice-governador. Nem mesmo as explicações de que cada um dos que queriam falar com aquelas autoridades faziam hemodiálise 3 vezes por semana, 4 horas por vez, foram suficientes.
COM OS DEPUTADOS
O caminho natural foi a Assembleia Legislativa do Estado onde os pacientes renais crônicos conseguiram uma audiência pública, realizada no dia 13 de março, mas que não teve a audiência da maioria dos deputados estaduais que, pouco ou nada ligaram para o assunto que faz falta como um programa do sistema de saúde do Estado.
COM OS VEREADORES
Com a baixa audiência na Assembleia Legislativa do Estado e o não interesse no Palácio do Setentrião, os pacientes renais e seus acompanhantes foram à Câmara de Vereadores do Município de Macapá onde foi realizada uma audiência pública no dia 14 de maio, desta feita compareceram outros vereadores o que animou os pacientes pressentes.
ATÉ AGORA…
Apesar das promessas feitas pelos vereadores e deputados, nada mudou sistema de atendimento ou na projeção do programa de transplante de órgãos em Macapá e, mesmo sabendo que o Amapá é o único estado da federação que não oferece o programa de transplante de órgão, nada mudou, pelo menos até agora.
QUANTOS SÃO
Os pacientes renais crônicos são mais de 500 em hemodiálise, distribuídos em clinicas particulares e públicas nos hospitais públicos em Santana e Macapá. É um programa que tem a cobertura financeira do SUS e que precisa apenas do interesse das autoridades de saúde em cuidar para que os programas de doação e transplante de órgãos sejam ativados em Macapá, pelo menos.