Josiel Alcolumbre – Jornalista
A atual administração do município de Macapá está cometendo erros que podem ser decisivos para a avaliação final da gestão.
Depois de mais da metade do mandato cumprido e a influência do ano eleitoral de 2024 muito presente nas decisões do prefeito, a cidade não apresenta as modificações prometidas e que, certamente, serão cobradas pelo eleitor em outubro de 2024.
Nenhum dos eixos do desenvolvimento municipal, aqueles que foram referenciados durante a campanha eleitoral de 2020, e reprometidos nos primeiros meses da gestão, apresentam indicadores de que serão efetivados, ao menos parcialmente, até o final de 2024.
Nesse passo, além de não ter dado continuidade na política de fortalecimento do município, a gestão atual não consegue confirmar o que disse durante a campanha, deixado a cidade em dificuldades funcionais e os seus habitantes, até aqueles que acreditam lá no começo da gestão, decepcionados e chegando à conclusão de que a escolha não foi a certa.
Até mesmo a Saúde, que o prefeito, na condição de candidato, chegou a dizer que “de saúde eu entendo”, uma alusão a sua habilitação profissional, não conseguiu confirmar a sua afirmação. Descobriu que a administração da saúde pública, na parte que cabe ao município, precisa de muito mais do que o prefeito está revelando poder dar.
Mas não é só na saúde que os problemas gerenciais abalam o prestígio do prefeito. Outros setores, igualmente importantes, estão padecendo pela falta de objetividade na gestão. Transporte, educação, acessibilidade, urbanismo e, principalmente obras públicas que, mesmo com projetos aprovados, não consegue dar continuidade, deixando a cidade com muitos tapumes e as pessoas com muitos porquês.