O prefeito da capital está completamente perdido com relação ao que chamou de estratégia para manter os canais de drenagem da cidade funcionando.
O plano colocado em prática, se é que se pode falar de um plano, para manter os canais desobstruídos e desassoreados, não está dando certo e, mesmo assim, insiste em manter a forma com que cuida do problema.
O que se percebe claramente é que os resultados não atendem nem ao que pretendia o gestor municipal e, muito menos, o que precisava ser feito para manter os canais funcionando para evitar os alagamentos que se mantiveram por todo o inverno sem solução e, certamente assim vai continuar até o próximo período de chuva, que começa no fim deste ano e entra pelo começo do ano que vem.
Neste momento, todos os canais de drenagem da cidade apresentam mais problemas do que no começo da atual gestão do município de Macapá em janeiro de 2021. E, naquele começo, a cidade de Macapá, estava em plena estação das chuvas.
Depois disso, a Prefeitura de Macapá recebeu máquinas, pás-carregadeiras, escavadeiras, caminhões basculantes, entre outros equipamentos, para que não houvesse mais acúmulo de lixo e assoreamento nos canais de drenagem da cidade.
Não adiantou nada e se confirmou a máxima de que “não adianta dar o caniço e isca para quem não sabe pescar”.
Mesmo estando as prefeituras de todo o Brasil convocadas para seguir no sentido de melhorar o saneamento básico das cidades brasileiras, seguindo o Marco do Saneamento e, também, depois de ser informado de que Macapá voltou ao último lugar da lista apresentada no relatório que analisa os indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), publicada pelo Instituto Trata Brasil.
O prefeito precisa agir para minorar as dificuldades da população em relação ao sistema de drenagem da capital, para não aumentar a procura por saúde e superlotem as UBSs e os Postos de Saúde da Capital que ainda estão funcionando.