O Amapá é o Estado com maior percentual de desempregados no Brasil, correspondente a 21,3% da população economicamente ativa
O número de pessoas desocupadas no Amapá, no 2º trimestre de 2018, diminuiu pouco em relação ao 1º trimestre, mas ainda é o pior resultado do país, segundo o IBGE.
Entre os estados, o Amapá ficou em primeiro (21,3%), seguido de Alagoas (17,3%) e Pernambuco (16,9%).
A redução foi de apenas 0,2% em comparação com o 1º trimestre, passando de 79 mil pessoas desocupadas em todo o Estado, para 78 mil pessoas. No entanto, o número é maior 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Se comparado ao 1º trimestre de 2017, o número é ainda maior: 27%, ou seja, 16 mil pessoas a mais.
Dois estados do sul e um do centro-oeste foram os que apresentaram os menores índices de desemprego e são os seguintes: Santa Catarina (6,5%), Rio Grande do Sul (8,3%) e Mato Grosso do Sul (8,5%).
Apesar da taxa de desocupação no Amapá ser a maior do país, houve aumento de postos de trabalho de 56 mil para 60 mil vagas, incluindo para trabalhadores domésticos. Os postos aumentaram de 29 mil (1º trimestre) para 31 mil (2º trimestre).
O número de trabalhadores autônomos se manteve estável: 86 mil pessoas.
Funcionalismo público
O Amapá é o segundo que mais emprega pessoas no funcionalismo público: 77 mil servidores. Em seguida aparecem Roraima e Tocantins.
São Paulo, Santa Catarina e Paraná são os estados com o menor número de servidores públicos na comparação proporcional com a quantidade de profissionais da iniciativa privada.
Geração de empregos
A renda média real no 2º trimestre foi de R$ 1.974,00 – o que mostra uma queda de R$ 445,00 quando comparado com o mesmo período do ano passado. No setor público a renda média foi de R$ 3.697,00.
Os menores salários são recebidos pelos profissionais dos serviços domésticos, agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: de R$ 687 a R$ 1.040.
Legenda da Foto 3:
Os IBGE divulga dados importantes do desemprego do Amapá periodicamente