Rodolfo Juarez
Eita! Como este ano foi difícil para tanta gente. O Mundo não deu trégua para ele mesmo. Os governantes continuam desafiando a sorte dos povos que governam, dando espaço para suas ambições que ultrapassam as fronteiras dos países e avançam sobre o território de países vizinhos.
Quantos países tem o mundo?
A resposta é de que o Mundo tem 195 países. Para chegar a este número, é necessário que a Palestina e o Vaticano, o menor país do mundo, sejam contados como países observadores, não-membros, ou seja, que podem participar e observar, mas não votar na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Suécia e a Suíça são duas nações independente uma da outra e famosas por sua neutralidade armada, que mantiveram durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Os suíços e os suecos têm uma longa história de neutralidade: não estão em estado de guerra internacional desde 1815 e 1814, respetivamente.
O Brasil teve participação modesta na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), já que não possuía grandes recursos bélicos. Assim, o país limitou-se a fornecer apoio pontual, em colaboração nos combates aéreos e marítimos, bem como no auxílio aos feridos nos campos de batalha.
Na segunda guerra mundial a participação brasileira deu-se a partir de 1942, com o rompimento das relações diplomáticas com o Eixo Roma-Berlim-Tokio e o envio de tropas, em junho de 1944. O Brasil foi o único país da América do Sul a enviar soldados sob sua bandeira para a guerra.
Atualmente a mídia destaca as guerra de Israel contra o Hamas e a guerra protagonizada pela Rússia invadindo a Ucrânia. Mas além dessas o mundo tem ao menos mais 8 guerras sangrentas. Etiópia, Iêmen, Mianmar, Síria, Sudão do Sul, Militantes Islâmicos na África, Afeganistão e Nagorno-Karabakh estão em guerra. Milhares de vidas, inclusive de civis, são perdidas todos os dias.
É esse mesmo mundo que tem os líderes nacionais reclamando das temperaturas altas, dos degelos nos polos, das queimadas e derrubadas de florestas, da fome e de tantas outras mazelas, mas que se esquecem de que são eles mesmo que protagonizam a morte de tantas pessoas, a maioria inocentes.
São casos clássicos de que os fins são obtidos com o sacrifício de inocentes, meios que são cruelmente usados por líderes que já não sabem que a liderança deveria se posicionar a favor da vida e não contra a vida.
Há 80 dias, o mundo acompanha a escalada da violência na guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio. O conflito teve início com o mais grave ataque já promovido pelo grupo Hamas contra os israelenses, no dia 7 de outubro de 2023.
Já caminha para completar 2 anos a invasão da Rússia ao território ucraniano no dia 24 de fevereiro de 2022, com o aviso de que, em 30 dias os russos teriam alcançado o seu intento, anexando os território ucranianos desejados.
A guerra da Ucrânia provocou uma grande mobilização internacional como poucas vezes se viu. Mas, apesar dos esforços diplomáticos para resolver a situação, o conflito continua a ser uma fonte de instabilidade na região.
São tantas vidas perdidas e são tantos os alinhamentos feitos, que o mundo se divide no campo de batalha, sem justificativas, a não ser a ganância e a prepotência de governantes ambiciosos e sem limites. Verdadeiros ditadores na ditadura ou na democracia, e que usam suas próprias mídias para justificar o injustificável, vetam as medidas dos organismos internacionais, aquelas que não lhes favorecem, mesmo sabendo que o resultado são mais inocentes mortos a cada dia.
Os governantes precisam ter juízo e o povo assumir o seu verdadeiro papel.