Os principais sintomas da malária – febre alta, calafrios, tremores, suores excessivos e dor de cabeça.
A Secretaria Municipal de Saúde do Município de Macapá (Semsa) executa o terceiro ciclo de borrifação e visita domiciliar para combate e controle da malária no bairro Marabaixo.
As atividades, preconizadas pelo Ministério da Saúde nas áreas rurais e urbanas de Macapá, tem a finalidade de controle e prevenção ao mosquito causador da doença.
As ações ocorrem de forma intensificada no bairro, devido ao número de casos confirmados. Desde janeiro até agora, 55 casos da doença foram registrados no bairro.
De acordo com o coordenador do Programa de Combate à Malária, Jailson Ferreira, a confirmação dos casos já era esperada por conta do período sazonal que vivemos.
“Em Macapá, a malária é classificada como periurbana, encontrada em áreas de ressaca, assentamentos, que favorecem os criadouros dos vetores. E o Marabaixo é uma dessas áreas endêmicas com área de mata e alagado”, explica.
Mesmo com os casos registrados no Marabaixo, o último levantamento feito pelo Programa de Combate à Malária aponta uma diminuição em 6,5% dos casos confirmados, comparado com o mesmo período de 2017.
“Desenvolvemos ações preventivas em todos os bairros da capital e distritos, justamente para que, quando esse aumento acontecer, que é natural do período, não tenhamos surto da doença”, finaliza Ferreira.
A malária
É uma doença febril, transmitida pela picada de um mosquito infectado pelo Plasmodium, um parasita. No Brasil, a principal forma da doença é a vivax, mais branda, que oferece pouco risco de morte, 99% dos casos são registrados na Amazônia.
Depois que o mosquito infectado pica uma pessoa, os parasitas vão primeiramente para o fígado. Nessa fase da doença, o doente pode sentir cansaço, fadiga e náusea.
Em seguida, os parasitas caem na corrente sanguínea. É quando aparecem os principais sintomas da malária – febre alta, calafrios, tremores, suores excessivos e dor de cabeça. No começo, os sintomas podem ser diários. Depois, podem aparecer de forma cíclica, a cada dois ou três dias, por exemplo.