Rodolfo Juarez – interino

Estamos a 32 dias da eleição para prefeito dos 16 municípios do Estado e os 174 vereadores às respectivas Câmaras Municipais.

Depois da maratona dos pré-candidatos durante as convenções partidárias para confirmar o nome de cada um na nominata do seu partido para disputar uma vaga na câmara e a juntada de documentos para que o partido fizesse o pedido do registro da candidatura, veio a legalização fiscal da própria candidatura.

Um tempo muito curto, em torno de uma semana, certamente levou ao estresse alguns candidatos e algumas candidatas ao ponto de pensar em desistir da vontade de disputar uma das vagas ofertadas no pleito de 2024.

De fato, ainda tem candidato com pendência fiscal e, mesmo tendo potencial tanto econômico como eleitoral, não pode gastar por não ter como registrar e, daqui a pouco já tem que apresentar a primeira prestação de contas.

Essa situação prejudica, fortemente, os candidatos novatos e facilita aqueles candidatos que já conhecem o processo e têm que se adaptar às novidades que sempre são colocadas no caminho dos candidatos que, com pouco tempo para campanha, ainda tem que percorrer, antes da campanha, um caminho difícil, trabalhoso e cheio de surpresas.

Mas, nessa altura dos prazos, o jeito é enfrentar a burocracia que facilita a vida dos que têm experiência, equipe treinada e que conhece os caminhos que precisa percorrer no curto espaço de tempo que dispõe.

Os candidatos menos experientes, principalmente aqueles que imaginaram que não havia burocracia para vencer, ficam em desvantagem e saem depois para buscar os votos, aquilo que poderia ser a fase única de uma eleição e descobre, no pior momento, de que não é bem assim.