Os funcionários públicos vinculados ao Governo do Amapá estão se dizendo muito surpresos por não ter o atual governador e candidato à reeleição se posicionado com relação ao parcelamento de salários. Dizem que esse procedimento está na contramão do que prega, em campanha pela reeleição, o governador do Estado que anuncia a quatro ventos que tudo vai melhorar se for reeleito, mas não diz uma palavra sobre o parcelamento do salário dos funcionários. Eles estão atentos.

FOLHA DE PAGAMENTO
A aproximação do dia da eleição que vai escolher o novo governador do Amapá está implicando em aumento no total da folha de pagamento dos servidores. Pode ser reflexo dos enxertos feitos no quadro de pessoal para atender os interesses da campanha à reeleição do governador. A folha começou o ano girando em torno de 170 milhões, mas desde julho já alcançou 187 milhões por mês. Está 10% acima, isso sem contar o mês de junho quando chegou a 194 milhões.

APARÊNCIA
Candidatos ao cargo de governador e que já exerceram o cargo noutros períodos estão fazendo um esforço inominável para parecerem em condições físicas para suportar as exigências de um governo. O vigor é o resultado da estratégia mas que, certamente, terá a exigência de compensação do organismo. Parecem amarelados e cansados, mas precisando passar a imagem de que ainda tem condições físicas para aguentar a exigência emocional do cargo e da responsabilidade.

JUVENTUDE
Vencer a juventude dos candidatos que ainda não estiveram no Palácio do Setentrião, como Davi, Cirilo e Gianfranco parece ser o grande desafio. Devem Capi e Waldez estar preocupados com a disposição que Davi e os outros dois demonstram para aguentar as exigências do cargo, e têm razão para assim procederem uma vez que o momento vai exigir um governador que acorde sedo, com disposição para enfrentar o dia de trabalho e sabendo que não precisa ter cuidados com a saúde.

O ELEITOR
O eleitor está esperando o momento quando vai chegar na sua seção eleitoral e depois ficar sozinho e frente a frente com a urna eletrônica para votar. Nesse momento vai tomar a grande decisão e escolher aquele que tem, ao seu pensar, condições melhores de governar o Estado. Nesse momento também vai levar em consideração tudo o que viu na campanha, inclusive as condições físicas para suportar as exigências do cargo e ser suficientemente saudável para não perder a atenção ou ter que pensar na sua dor.

FORASTEIRO
Toda eleição tem candidato que é identificado como forasteiro pelo completo desconhecimento das questões locais. Esse contingente se concentra entre aqueles que querem ir para Brasília, tanto como senador como deputado federal. Imaginam que o eleitor daqui ainda está disposto a servir de escada para os candidatos aventureiros subirem. Tenho a impressão que não vão ter sucesso, muito embora, via de regra, tenham muito dinheiro para lavar.