O evento aconteceu no período de 28 a 31 de dezembro na área do anfiteatro da Fortaleza de São José.

O Governo do Estado divulgou nesta sexta-feira, 3, a pesquisa de faturamento e ocupações temporárias gerados por empreendedores de bebidas, alimentos e artesanato, durante a programação do Réveillon do Amapá, na área do anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá. Foram cerca de R$ 3 milhões em vendas no período de 28 de dezembro de 2024 a 2 de janeiro deste ano.

A estrutura de tendas, montadas pela organização do Réveillon do Amapá, abrigou os pequenos empreendedores (Foto: GEA).

A programação, organizada pelo Governo do Estado, iniciativa privada, Ministério do Turismo e senador Davi Alcolumbre, movimentou diversos setores, promovendo lazer para as famílias. Os investimentos buscam fortalecer a economia do Amapá, gerando ocupação e renda, uma das prioridades da gestão.

O maior volume de vendas, R$ 881.791 mil, foi registrado entre os empreendedores com estrutura própria. Já aqueles que ficaram em tendas padronizadas e comercializaram alimentos e bebidas, movimentaram R$ 824.388 mil. O terceiro maior volume em vendas ocorreu entre empreendedores não cadastrados pela Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) com R$ 644.817 mil.

Os trabalhadores que atuaram com os carrinhos de oportunidade também conseguiram uma renda extra. O segmento movimentou R$ 345.127 mil com a venda de bebidas. Com um cardápio variado de alimentos, o espaço “Sabores do Amapá”, ao lado da Casa do Artesão, registrou R$ 209 mil em vendas.

O artesanato e as manualidades atraíram os olhares de quem prestigiou a programação. A Feira de Artesanato Temática gerou R$ 3,5 mil, e a Feira da Amicro Beira-Rio R$ 13.250 mil.

A pesquisa abordou ainda a quantidade de ocupações temporárias geradas durante o Réveillon. Foram 773 empreendedores de bebidas, alimentos, artesanato e manualidades e 748 ocupações temporárias registradas.

Com entrada franca para todos, a programação que celebrou a chegada de 2025 iniciou no sábado, 28, e seguiu até 31 de dezembro no anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá.

A estrutura do Réveillon do Amapá trouxe um ambiente totalmente moderno, com palco, som e iluminação, também garantidos pelo Governo do Estado. O evento consolidou o estado como roteiro de grandes eventos nacionais do fim de ano, movimentando a economia, o turismo, a cultura e as produções locais.

 Nota triste

A nota triste do evento foi o assassinato de um jovem de 28 anos, Jhousefen Diego de Souza Baros, que trabalhava como ambulante na Avenida Coaracy Nunes entre São José e Cândido Mendes.

No dia do show do Alok, logo depois do encerramento da apresentação do artista, no palco principal da Fortaleza de São José de Macapá, uma discussão entre um homem, que seria um sargento de folga, resultou em uma briga, seguida de um tiro, que atingiu no abdome do ambulante, dilacerando órgãos internos do atingido.

Depois de um dia internado no Hospital de Emergência, veio a falecer no dia seguinte deixando sua mãe, Jurailde ACS, inconsolável e sua vó de cama.

As imagens da briga, do tiro e do atingido que veio a morrer no HE estão na internet. A polícia já instaurou inquérito e a principal testemunha (o que tomou o soco do policial) presta depoimento esta semana.