Josiel Alcolumbre – Jornalista

No coração da Amazônia, localizada no lado esquerdo do rio Amazonas, Macapá é uma cidade de encantos, do pouso de aves migratórias, do Marabaixo e gengibirra, e de uma cultura forte, com um povo sorridente e trabalhador. Sob o sol do Equador, a população da cidade se prepara para as comemorações do dia 4 de fevereiro, quando a capital do Amapá completa 267 anos de fundação.

As festividades estão programadas para a primeira terça-feira de fevereiro, quando a população sempre espera melhorias na urbe e quer ver a cidade recebendo a importância que tem, por parte das autoridades municipais.

É uma obrigação dar respostas à população. Respostas sociais, apresentando melhorias nos programas de atendimento às pessoas e não, apenas festas e apresentação de cantores de fora, que vêm buscar o rico dinheirinho ganho com dificuldades pelos contribuintes e que são gastos com facilidade pelos gestores.

O prefeito e sua equipe não podem imaginar que, pelo fato de trazer esses cantores ou grupos de expressão nacional, que a população fica satisfeita.

Nossa cidade merece coisa melhor, gestores melhores, além de aplicação de recursos públicos e escassos com critérios claros e conhecidos da população, afinal de contas detentores da propriedade dos recursos que são gastos.

A festa precisa ser feita porque Macapá e a sua população merecem. São 267 anos dos avanços e retrocessos, de desenvolvimento e paralisia econômica, de compreensão e de desentendimentos.

Respeitar a população da cidade de Macapá deve ser o passo inicial dos que têm a responsabilidade de bem aplicar os recursos públicos.

A cidade merece, a população merece, os empresários merecem, assim como os funcionários públicos. Considerar isso é fundamental para a compreensão de todos, inclusive, dos gestores.