Rodolfo Juarez
Ontem, dia 13 de março, quinta-feira, foi realizada uma Audiência Pública, na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, com o objetivo de discutir quatro pontos escalados como principais para o grupo de mais de 600 pessoas que são PCR – pacientes Renais Crônicos e que estão passado por situações que precisam ser melhoradas.
Constaram da pauta: 1) a realidade dos PCRs no Estado do Amapá; 2) :Considerações sobre o TFD (Tratamento Fora de Domicílio); 3) transplante de rim no Estado do Amapá; e 4) Programa Habitacional e os PCRs vindos do interior do Estado.
A mesa dos trabalhos foi formada pelas seguintes autoridades: na Presidência o deputado estadual R. Nelson, que chamara a Audiência Pública. Do seu lado esquerdo, sentaram (na seguinte ordem): Whashington Picanço, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB; Amanda Bastos, presidente da AAMAR; e Edilene Sampaio, coordenadora da AAMAR. Do lado direto da presidência da Mesa, Gracilene Lobato, médica nefrologista do Hcal; Alonso de Sá Ribeiro, médico nefrologista do Hospital Estadual de Santana.
O presidente da Mesa, depois de abrir a sessão, entregou o comando da reunião para o cerimonial da AL que chamou para os pronunciamentos, na ordem, os seguintes participantes da mesa: Edilene Pantoja, Amanda Basto, Alonso de Sá Ribeiro e Washington Picanço que, antes a palestra da Dra. Gracilene Lobato, procuraram contribuir com o tema.
A palestra principal foi proferida pela médica nefrologista Gracilene Lobato que desenvolveu, satisfatoriamente, o tema que tinha para apresentar, falando sobre o Dia Mundial do Rim, e provocou a plateia que aplaudia a cada informação relevante.
Depois da palestra da médica, que falou sobre o Dia Mundial do Rim, tivemos a oportunidade de demonstrar pontos críticos que são visíveis no processo de atendimento aos pacientes renais crônicos no Amapá, considerando aspectos como os do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), a falta que o transplante faz e s dificuldades que os pacientes que vêm do interior do estado para Macapá, para fazer hemodiálise.
Deixando tudo para traz, inclusive familiares dos quais nunca havia se separado e bens materiais como carro, casa, emprego, amigos e amigas e trazendo saudades, sacrifícios, prejuízos.
Ficou claro que os pacientes renais, por ser o Estado do Amapá o único estado da Federação que não faz transplante, querem providências para que isso se transforme em realidade, aliás, uma realidade que vem sendo prometida há mais de 10 anos.
Foram lidas manchetes de jornais antigos que revelam a falta de cumprimento de promessa para a população por parte da Secretaria de Estado da Saúde. Manchetes nas seguintes datas e com os seguintes teores:
“Promotoria da Saúde aciona estado para garantir serviço de transplante renal” – Site do Ministério Público do Amapá, em 11/03/2014.
“Profissionais discutem implantação de comissão para transplante de órgãos” – Agência de Notícias do Amapá, em 27/01/2017; e
– “Sem ações no Sistema Nacional, Amapá não transplanta órgãos, nem tem doadores por falta de estrutura” – G1/Amapá, em 27/09/2018.
O presidente da Mesa, avaliando o que fora a Audiência Pública, afirmou que vai ficar atento quando da leitura, discussão e votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e no Projeto de Lei do Orçamento Anual (LOA) como medidas que possam sanear o processo de transplante no Amapá.