Josiel Alcolumbre – Jornalista
Tive a oportunidade de compor a importante comitiva, especialmente convidada, pela Petrobrás, para conhecer e viajar no navio sonda disponibilizado para a maior empresas estatal do Brasil.
A embarcação especial está pronta para entrar em operação quando houver a autorização do Ibama para a realização de simulações em caso de derramamento de óleo.
As simulações são realizadas sob a responsabilidade e supervisão da empresa com o objetivo de testar a capacidade de resposta, em caso de acidentes com derramamento de óleo e que faz parte do processo de licenciamento para exploração de petróleo na área de influência das operações.
O navio-sonda NS-42 está na Bacia da Foz do Amazonas desde segunda-feira, dia 30 de julho, conforme programa do qual participa o governo do Estado.
Pronta para participara de simulações, a embarcação testará o plano proposto e se esse plano confirma a realidade simulada, e se a capacidade de resposta, em caso de eventuais acidentes com derramamento de óleo, haverá a resposta esperada.
A sonda NS-42, também chamada de ODN II, é uma embarcação da empresa Foresea que tem 238 metros de comprimento e uma torre de 64 metros de altura com capacidade para perfurar 12,1 mil metros de profundidade, sempre utilizada em águas profundas e ultraprofundas.
No Amapá, a perfuração pela Petrobrás, do primeiro poço, está prevista para acorrer a cerca de 2.880 metros de profundidade no conhecido bloco, pela Petrobrás, FZA-M-59. O poço está a cerca de 160 quilômetros da costa do Município de Oiapoque e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas.
Durante a simulação, serão avaliados pelo Ibama o seguintes aspectos: aspectos: a) eficiência dos equipamentos; b) agilidade na resposta; c) cumprimento dos tempos de atendimento à fauna previstos; e, d) comunicação com autoridades e partes interessadas.