Rodolfo Juarez
A mídia tem abordado a COP30 em Belém, com foco em desafios logísticos, como a hospedagem, e na importância do evento para a Amazônia e o mundo.
Também há discussões sobre a necessidade de uma “mudança radical” nas políticas brasileiras para combater as mudanças climáticas, com críticas às políticas atuais. Além disso, há relatos de preços abusivos de hospedagem e investigações sobre práticas comerciais.
Os principais temas abordados pela mídia e que podem ser destacados neste artigo são, por exemplo, logística e hospedagem, com foco nas dificuldades para encontrar estes serviços, em Belém, desde o mês que passou.
A pouco menos de 100 dias do evento a mídia tem destacado a dificuldade de encontrar hospedagem na capital paraense para o período da COP30, com relatos de preços abusivos e a necessidade de o governo federal encontrar soluções.
Além da hospedagem, a mídia aponta como verdadeiros desafios da Conferência do Clima, o financiamento climático, a compatibilização de metas de redução de emissões e os impactos socioeconômicos das mudanças climáticas.
Alguns veículos de mídia têm criticado as políticas ambientais do Brasil, especialmente em relação à Amazônia, e defendido uma “mudança radical” nestas políticas para combater as mudanças climáticas. A comunicação da COP30 tem enfatizado a importância de combater a desinformação sobre as mudanças climáticas e a conferência em si pretende destacar a necessidade de uma narrativa positiva sobre o evento.
A mídia também tem discutido o impacto da COP30 na região amazônica e no Brasil, com ênfase na importância do evento para a região e para o mundo. Reportagens e análises criticam os preços elevados de hotéis e outros serviços de hospedagem, com investigações sobre práticas abusivas.
As manchetes têm se multiplicado: “COP 30: Imbróglio entre governo e hotéis por diárias abusivas em Belém segue emperrado”; “COP30 em Belém: Quais os principais pontos de debate na conferência do clima?”; “COP 30: Os desafios de Belém para superar déficit de leitos de hospedagem e altos preços”; “Presidente da COP30 reconhece que preços abusivos em Belém podem afetar negociações”; “O maior pesadelo é a desinformação, diz presidente da COP 30”; “É preciso facilitar uma transição rápida para o fim do uso de combustíveis fósseis, dizem cientistas”.
A população de Belém, no geral, parece insatisfeita com o volume de reclamações e as interpretações que estão sendo feitas por parte da mídia nacional que sugere, inclusive, mudança do local do Evento. Mesmo assim os paraenses, claramente, esperam resultados satisfatórios dos debates e um legado que pode turbinar as melhorias sociais para a população de toda a região metropolitana belemense.
A avaliação, feita pela população, é de que alguns dirigentes políticos e da gestão pública regional politizam demasiadamente o evento e, isso, não tem sido aceito pela população que parece acreditar que esse fato é o principal motivo dos ataques que a cidade de Belém, como sede da COP 30, tem recebido da mídia.