Josiel Alcolumbre – Jornalista
Na quarta-feira que passou foram encerradas as simulações de ações de emergência realizadas na Foz do rio Amazonas, na costa do Estado do Amapá, realizadas pela Petrobras com o objetivo de testar respostas a acidentes com vazamento de óleo na região da Margem Equatorial onde está prevista a realização de pesquisa de petróleo e gás natural.
Essa é uma etapa que consta do protocolo aprovado para a sequência de providências visando a liberação, autoridades e órgãos ambientais, da licença para que sejam feitas as pesquisas.
A APO, Avaliação Pré-Operacional, iniciada no começo da noite de domingo, às 18h10, testando a capacidade da Petrobras conter um eventual vazamento de óleo e seguiu até se ter concluído todas as etapas projetadas.
O exercício foi realizado na região do bloco FZA-M-59, com apoio do navio sonda NS-42 e envolveu em torno de 400 pessoas entre profissionais especializados, embarcação de apoio e equipe de acompanhamento, além de um helicóptero e um hospital de fauna montado em Oiapoque.
Somente após a conclusão das análises, que até agora não tem prazo pré-fixado para a conclusão daqueles serviços, será elaborado um relatório técnico sobre a exequibilidade ou não do Plano de Emergência Individual (PEI) elaborado e proposto pela empresa.
Sobre este assunto, nas manifestações que tive oportunidade de tornar públicas, destaquei que esta etapa é um ponto crucial para o futuro do projeto capitaneado pela Petrobrás, mas de insuperável importância para o desenvolvimento do Amapá e de todo o Norte do Brasil, especialmente no que tange ao desenvolvimento local e a sustentabilidade desse desenvolvimento.