Rodolfo Juarez
Mesmo com o interesse que a população vem demonstrando nestes últimos dias do ano de 2025, ano pré-eleitoral, são claras as motivações políticas muito embora de extrema cautela. Cada passo dado por aqueles que pretendam manter o mandato que estão exercendo no momento.
A eleição de 2026, que terá o primeiro turno no dia 4 de outubro, primeiro domingo daquele mês, externará, com certeza, o resultado de 38 das 40 vagas que serão disputadas naquele dia. Apenas a disputa pelo cargo de Governador e Vice-Governador do Estado, poderá continuar até o dia 25 de outubro, último domingo do mês, no caso de nenhum dos candidatos àquele cargo alcance o percentual de 50% dos votos válidos, mais um voto válido.
Mesmo neste momento, quando muitos se preparam para as celebrações do nascimento de Jesus Cristo, misturando tradições cristãs com costumes pagãos antigos, como o solstício romano, resultado de ,um período de grande significado religioso, familiar e comercial, marcado por decorações presentes, jantares especiais, músicas e a figura do Papai Noel, estendendo-se pelos “Doze Dias de Natal” que vai até a Epifania, em 6 de janeiro, os políticos não esquecem da eleição de outubro e projetam suas perspectivas considerando uma série de fatores, desde o econômico ao do seu carisma, ou falta dele.
Tradições próprias da época, como decoração, presentes, família e religião são cultivadas ou avivadas, com um objetivo comum que é a aproximação familiar, em ambientes que lembrem o nascimento de Cristo, alimentado com presentes e momento religiosos.
Mesmo com esse grande evento os políticos não esquecem do futuro que pode lhes estar sendo reservando: renovando o mandato, ou não, tendo o suficiente para se eleger em 2026.
São 40 as vagas para as quais o eleitor definirá os seus ocupantes: 1 vaga de governador, 1 de vice- governador, 2 vagas de senador, 2 vagas de primeiro suplente de senador; 2 vagas de segundo suplente de senador, 8 vagas de deputado federal e 24 vagas de deputado estadual.
A regras da eleição já são conhecidas, o financiamento de campanha é público e impressionantemente vultuoso, a distribuição é proporcional ao que representam os partidos. São duas eleições: a proporcional e a majoritária. Para entender isso o político e sua equipe precisam obter conhecimentos específicos, carisma natural e disposição para um trabalho intenso, cansativo e, pelo menos em 40 casos, compensador.
Os políticos, por razões óbvias, não se conformam apenas com o “Feliz Natal”, querem o “Feliz Ano Novo” e “Sucesso na Eleição”.
Assim fica bom!