A maior obra do sistema de saúde pública do Amapá entra na fase de acabamentos e permite a ação simultânea de equipes.

A maior obra voltado para o sistema de saúde pública do Amapá, o Novo Hospital de Emergências Oswaldo Cruz, avançou com a concretagem das duas últimas lajes da unidade: a do reservatório e a da cobertura da rampa, ponto mais alto do prédio, em Macapá. O governador Clécio Luís celebrou, ao lado dos trabalhadores, a conclusão oficial de toda a etapa estrutural da obra.

O governador Clécio Luis celebra o avanço das obras do Hospital de Emergência Oswaldo Cruz, em Macapá (Foto: Gabriel Carneiro/GEA).

Para o governador Clécio o estágio foi alcançado em “um dia muito especial não só para mim, como governador, mas também para toda a população do Amapá. Há um ano e dois meses estive aqui na operação de concretagem de toda a base do hospital, e volto para acompanhar, ao lado dos trabalhadores, a execução da última laje, concluindo a etapa estrutural da obra. É um marco para o estado: a maior obra civil do Amapá, de altíssima complexidade, que vai servir para salvar vidas”

Com a fundação e a estrutura totalmente concluídas, fase que representa cerca de metade do tempo total de uma obra desse porte, os serviços agora avançam para as etapas de vedações, instalações e acabamentos, que possuem execução mais ágil e permitem o trabalho simultâneo de várias equipes dentro do prédio do hospital.

A etapas do cronograma já concluídas são as seguintes: os serviços preliminares, que envolvem todas as ações iniciais necessárias para o início da construção; avanço das vedações externas, que utilizam painéis PIR, material de alta performance que garante isolamento térmico e acústico, além de controle de ventilação, umidade e temperatura, fundamentais para a qualidade dos ambientes internos hospitalares.

Na construção civil, PIR é a sigla para poliisocianurato, um tipo de espuma rígida utilizada no núcleo de painéis e telhas isotérmicas (tipo sanduíche). Esses painéis são valorizados por suas propriedades de isolamento térmico e acústico superiores e, principalmente, pela sua alta resistência ao fogo.

As vedações externas já estão próximas de 100% de execução. As vedações internas seguem em ritmo acelerado, com aproximadamente 60% dos serviços executados.

A maior parte desses ambientes está sendo construída com drywall em gesso acartonado, utilizando placas resistentes à umidade e ao fogo, com acabamentos específicos para garantir durabilidade e segurança. Ambientes técnicos, como salas de tomografia e raio-x, recebem revestimentos especiais, adequados à instalação dos equipamentos médicos.

Outro serviço em andamento é a aplicação de tinta intumescente nas estruturas metálicas. A pintura funciona como proteção contra incêndios, reagindo ao calor e expandindo sua espessura em altas temperaturas, o que preserva a estrutura e garante tempo seguro para evacuação em emergências.

Na área de instalações, a infraestrutura de esgoto já está praticamente concluída. Também avançam as redes de drenagem e água fria. Com a laje de cobertura finalizada e o reservatório em fase de conclusão, terá início, na próxima etapa, a instalação do sistema de água quente. Após a chegada dos equipamentos, a execução ocorre de forma rápida.

Com a superação da fase estrutural, a obra entra agora em um momento decisivo, com o início simultâneo de diversos sistemas internos, como gases medicinais, climatização, instalações elétricas e hidráulicas, sistema de combate a incêndio, além de forros, portas, janelas e pisos.

A expectativa é que essas etapas sejam executadas dentro de um prazo máximo de seis meses, consolidando mais um importante investimento do Governo do Amapá na modernização da rede estadual de saúde e na ampliação da capacidade de atendimento hospitalar à população.