Voltam os governadores da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) a encontrarem-se para atender a uma ideia que parecia muito boa, mas que não tem apresentado os resultados prometidos e que pareciam possíveis aos olhos da população.
Um projeto que já levou as autoridades daqueles estados ao exterior, em encontro internacional, com autoridades estaduais da América do Norte, como o que aconteceu no Estado da Califórnia e o mandatário Arnold Schwarzenegger. A história não lembra este episódio tão marcante para o grupo e caro para os cofres dos estados membros.
A ideia geral é boa, mas há ineficiência no cumprimento do acordado e transformado nas cartas.
Até agora ainda se espera pelos resultados, ou mesmo pelo desenrolar do que foi acordado no 13.º encontro, realizado em Macapá, e que centrava suas atenções para resolver a apreensão dos governadores considerando as rebeliões de presos que aconteciam nos presídios do Amazonas e de Roraima.
Feito o controle com a participação da Força Nacional as condições, em geral continuaram as mesmas.
A logística imaginada no começo e que vem sendo anunciada durante todo esse tempo parece boa, com o núcleo do funcionamento sendo balizado por quatro câmaras setoriais: comunicação pública, Consórcio Interestadual, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e Segurança Pública.
Cada uma dessas câmaras, compostas por técnicos de multiáreas e em condições de sintetizar as urgentes necessidades regionais e propor solução adequada e, conforme o caso, tendo objetividade.
A reunião dos governadores viria para dar o corpo final ao documento que seria entregue às populações de cada estado, servindo também para o processo de planejamento governamental que, todos reconhecem, ser importante para qualquer administração.
A carta é lida!
Nesse ponto parece que começa o desleixo. Até agora as promessas contidas nas missivas não se confirmaram, ou pior, são esquecidas por todos, mesmo quando os principais atores (governadores) continuam nos cargos.
Esse ponto precisa melhorar. A avaliação das cartas ou apenas do proposto na “última carta” precisa contar de um documento que indique onde houve a falha, porque não se faz o que foi prometido.
Estamos indo para a carta de ordem décima sétima com a esperança de que, pelo menos desta vez, o empenho, o labor, o compromisso e a necessidade apontada mereçam ser tratadas com responsabilidade de quem, de verdade, quer o desenvolvimento da Região.