Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP
O município de Macapá experimenta o sétimo ano consecutivo de recuperação administrativa e de consolidação de uma proposta gerencial completamente independente do Governo Estadual, a não ser nos momentos de absoluta ordem institucional em que as duas gestões têm que se comunicar.
As experiências anotadas durante 25 anos no comando do Estado por dois grupos políticos que têm como principal referência o PDT e o PSB, também não foram eficazes ou construtivas para o município de Macapá, tanto nos mandatos de João Henrique Pimentel (PSB – de 1.º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2008), como no de Roberto Góes (PDT – de 1.º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012).
Os dois prefeitos não deixaram boas lembranças nem para os munícipes, nem para a própria administração municipal que se viu complicar a cada ano, sempre empurrando para frente os problemas que se cristalizavam na administração do município e se distanciando dos órgãos de controle que precisavam orientar ou recomendar procedimentos que estavam sendo observados como inadequados ou irregulares.
Nem mesmo nos momentos em que aparecia a oportunidade de cooperação, em ações conjuntas, o resultado não foi alcançado conforme os eleitores e contribuintes esperavam. Projetos não foram concluídos e serviços não foram prestados.
Desde 1.º de janeiro de 2013, quando Clécio Luis assumiu o cargo de prefeito de Macapá, o trabalho foi para retomar a capacidade administrativa da Prefeitura e a confiança da população.
A concentração de mais da metade do eleitorado de todo o Estado, em Macapá, politicamente o município chama a atenção daqueles que disputam os cargos públicos e acreditam que podem fazer mais pelo município.
O orçamento de quase um bilhão de reais em 2019 é outro desafio para os administradores orientarem os gastos de forma correta e conforme os interesses da população que ainda enfrenta muitos problemas, mas que dá a impressão que reconhece tudo o que vem sendo feito para recuperar a gestão municipal por completo.
Esse eleitor está atento para evitar que outros erros eleitorais sejam cometidos, quando alguns se apresentam ao eleitor sem saber o que exige a administração municipal.
A eleição é em 2020, no dia 4 de outubro, falta muito tempo para a votação, mas pouco para conhecer o que é a gestão do município de Macapá.