Josiel Alcolumbre
DRT – 0000399/AP – Jornalista
Uma notícia diferente, mas muito esperada pela comunidade do samba foi dada pelo senador, presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, e que traz novo ânimo para aqueles que reclamavam da falta do carnaval que tem o centro da motivação a partir das escolas de samba do Estado do Amapá.
Há quatro anos com os tambores na prateleira, os carnavalescos se animaram com a boa nova, principalmente pelo que representa essa manifestação social para a população do Estado.
Pode ser que alguém não goste ou goste de assistir pela televisão os desfiles de São Paulo, Rio de Janeiro ou os trios elétricos de Salvador. Acontece que aqueles momentos, que emocionam paulistanos, cariocas e baianos contagia e deixa os que apreciam o carnaval amapaense, procurando buscar as razões que levaram ao abandono dos patrocínios oficias ou da própria iniciativa privada.
Faltava o líder de verdade!
O líder de verdade tem que olhar a sociedade como um todo, considerando todas as maiorias e todas as minorias e não apenas aqueles resultados que são do seu exclusivo gosto, sem levar em consideração os múltiplos grupos que formam a sociedade amapaense, cada qual com sua prioridade, mas todos contribuindo para o mesmo orçamento e querendo de volta pelo menos uma parcela do seu esforço.
O carnaval é importante sim. Pode até não agradar alguns, até mesmo aqueles que estão revestidos de autoridade pública, mas, garanto, agrada a todos aqueles que, há muito tempo, mesmo antes de alguns reclamões nascerem, lutam para manter viva essa alternativa de lazer, através de organizações particulares, que agregam milhares de pessoas e que acabam regrando ocupações para artistas e profissionais de especial importância para a comunidade.
A notícia dada pelo senador Davi, ainda agora em maio, já, desde agora, vai movimentar a comunidade do carnaval, exigir a organização da Liga das Escolas de Samba e ainda trazer para o debate este que é – e sempre foi –, uma das manifestações mais forte da cultura amapaense e da capacidade de realização de todos os envolvidos direta e indiretamente no projeto.
Reconhecer a importância das manifestações sociais é uma obrigação de todos e respeitá-la é o passo importante para o desenvolvimento das pessoas, mesmo os que não participam ou, até, não gostem do carnaval.