A esperança de estados e municípios, como instituições administrativas, retomarem mínimas condições para cumprir, com excelência, a sua função na administração dos interesses dos contribuintes está na aprovação de um Pacto Federativo que devolva aos estados e, principalmente aos municípios as condições para gerir o que lhe é dado para gerir. No momento, com os orçamentos deficitários e obrigações tabeladas não sobra recurso para qualquer iniciativa que atenda a peculiaridade municipal.

VOLTA DAS AULAS
Não foi desta vez que os pais de alunos e alunos ficaram livres de ter que encarar prédios de escola sem condições de receber os seus alunos. Há problemas de toda ordem, desde falta de energia até carteiras escolares ou sistema de cozinha em precárias condições. Foram diversos os prédios que estavam sem o ar condicionado funcionando e com a pintura vencida, tanto na capital como no interior. Não dá para entender a estratégia que a Secretaria de Educação está usando para fazer o que lhe cabe.

RETOMADA DA OBRA
Depois de muito mais tempo do que a semana pedida pelos responsáveis pela execução da obra da ponte sobre a Lagoa dos Índios, finalmente os serviços são retomados e causando transtorno para os usuários da Rodovia Duca Serra, chegando ao ponto de interditar a rodovia com maior fluxo e sem alternativa de trânsito, por quase metade do dia. Os responsáveis garantem, entretanto, que agora o projeto está certo, muito embora não anunciasse o novo custo.

COMO SERÁ?
Aqui não se trata do programa da televisão e sim do provável estouro da folha de pagamento dos funcionários do Governo do Estado que está admitindo novos concursados no mesmo orçamento que já não cabe os funcionários, com vínculo funcional através de contrato administrativo, que estão lotados na Secretaria de Saúde que teve anúncio, pela secretária adjunta, de que o orçamento está estourado em mais de 40 milhões de reais.

COMO FICA?
Passados os sete primeiros meses do ano de 2019 e vencido esse mesmo tempo de parte do mandato do Governador, os funcionários que votaram na eleição de outubro de 2018, baseados na promessa de que o pagamento dos seus salários teria o parcelamento encerrado, e que veem essa promessa não estar cumprida. Por essas e por outras que não é bom acreditarem em reeleição – e muito menos quando ela é repetida.

ÁGUA TRATADA
A semana que passou levou a população da maioria dos bairros da cidade de Macapá a ficar sem receber água tratada e fornecida pela CAESA. A alegação de que as máquinas queimaram em série é muito mais uma desculpa do que a realidade. O fato é que a situação da Companhia de Água e Esgoto do Amapá está muito difícil e já está na hora de pensar noutra solução para a distribuição de água tratada em Macapá. A capacidade da empresa parece esgotada e sem solução.