A manifestação de dirigentes de países estrangeiros sobre a Amazônia, nesse momento de seca geral em grande parte da região, é puro oportunismo para reaver um projeto antigo de internacionalizar a Amazônia. Sabe o que isso significa? Invasão à soberania nacional e o maior desrespeito que pode um dirigente de qualquer nação para com cada um da nação alvo. O Brasil precisa reagir em duas frentes: uma assumindo o controle das questões amazônicas e outra, não mais abrir portas para estrangeiros na região.
NÃO SABEM O QUE FALAM
Diferente de pessoas públicas como cantores, jogadores de futebol, modelos, entre tantos outros profissionais que sempre estão de costas para o Brasil e fazem questão de se manifestar quando há uma discussão como essa que atualiza o conhecimento sobre a Amazônia. Eles não sabem de nada, são teóricos, não conhecem a realidade amazônica e estão muito distante dos interesses do povo que mora na Região e se importando muito mais na recuperação da destruição feita na Europa ou noutro continente.
JÁ OS DAQUI
Aqui mesmo no Brasil existem os “especialistas” selecionados pela grande imprensa para dar a sua opinião “abalizada” sobre o que está acontecendo na Amazônia. São pessoas que dizem o que os repórteres e seus pauteiros querem ouvir – daí em diante é só selecionar a melhora resposta e mandar para o ar ou escrever nas mídias e jornais, pouco se importando com a verdade ou com a responsabilidade social que cada um tem, criando para os desavisados a desejada dúvida.
PARA OS POLÍTICOS
Até agora apenas o senador Davi Alcolumbre se manifestou tomando uma posição de quem representa o povo da região. Lamentavelmente os outros parlamentares nem opinião deram sobre o assunto, a não ser para se alinhar com ambientalistas, alguns de araque e outros mal-intencionados. Ninguém aponta uma medida que demonstre querer resolver o problema. Alguns deles preferem polemizar colocando a questão política como prioritária e abandonando os reais interesses dos que moram por aqui.
O QUE PODERIAM FAZER?
Os que não conhecem a região deveriam calar a boca. Todos eles. Brasileiros ou não. Já para os políticos, principalmente aqueles que têm mandato, poderiam estar mudando os objetivos dos recursos que estão alocados, no orçamento da União, para aquisição de equipamentos para que pudesse haver um combate eficiente a qualquer tipo de incêndio agressivo que fosse observado na Amazônia. Na região não temos carros de bombeiros equipados para o combate de incêndio florestal e que poderiam ser adquiridos.
GOVERNADOR DE ESTADO DA AMAZÔNIA
Para aqueles que assumiram pela primeira vez o comando de um Estado na região Amazônica, até pode haver desculpa. Mas, para aqueles que já têm experiência no cargo de governador, deveriam ter vergonha na cara e se prepararem para proteger pelo menos a parte que está dentro dos seus limites geográficos. Mas não fazem isso. Preferem declarar condições de emergência, para, em seguida, pedir dinheiro da União e comprar sem licitação, superfaturando o que pode e apadrinhando os seus “amigos políticos”.