Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP
O Estado do Amapá foi homenageado no Senado pelo nascimento do gentílico ‘amapaense’ e teve dos seus senadores o reconhecimento da importância da data e, da parte do povo, a representação pelo seu originário cultural com apresentação do marabaixo, no Plenário do Senado e na rampa do Congresso.
Essa demonstração de afinidade com a cultura e a história do Amapá contribuiu para que o resto do País tivesse uma amostra dessa unidade federativa, mais lembrada pelos seus problemas do que pelo seu potencial e as conquistas do seu povo.
Mas foi importante o destaque político do dia 13 de setembro, fora do Amapá, para mostrar aos dirigentes locais que a população amapaense merece ter essa consideração por parte dos seus representantes e dirigentes também aqui no estado.
Temos condições culturais e administrativas para fazer melhor, envolver a sociedade e deixar cada um dos que moram no Amapá informado sobre a história do estado e do seu povo, para fortalecer as suas tradições e as manifestações que, por si só, oferecem a identidade para ser destacada em todo o Brasil.
Essa data já foi a principal atração dos visitantes eventuais ao Amapá, perdemos esse link por puro desleixo ou por mal entender que a simplicidade ainda é um fator que favorece a todos aqueles que, de alguma forma, têm vontade de conhecer o Brasil e, nesse sentido, colocar o Amapá no roteiro não é erro ou desperdício.
Reconhecer que se fala pouco e se faz pouco pela integração social dos amapaenses com outros brasileiros é uma obrigação que precisa ser exercida e oportunizada para que tudo volte ao normal, pois temos os canais, temos as condições, mas está faltando a disposição para a criatividade e os investimentos.
A demonstração dos amapaenses que possibilitaram a exposição da cultura amapaense, em várias de seus matizes no centro do poder, em Brasília, abre um caminho para aqueles que têm a incumbência estatal de explorar meios e destacar oportunidades como fez o senador Davi Alcolumbre.