Rodolfo Juarez
Designados o Diretor Regional do SENAI/AP, Professor Elito Hora Fontes Menezes, e o Superintendente Regional do SESI/AP, Professor José Figueiredo de Souza, estava definido a regionalização dos dois departamentos, com a recomendação de ajustar às necessidades de cada um à realidade da Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) e, principalmente, conhecer as práticas que vinham sendo adotadas pelos delegados nas respectivas delegacias, com o objetivo de tornar a transição com um mínimo de prejuízos aos projetos e sistemas que vinham sendo utilizados pelos respectivos delegados do SESI e do SENAI, ambos vinculados ao modelo de gestão dos respectivos departamentos orientados pela Federação das Indústrias do Estado do Pará.
As estruturas físicas, tanto do DR-SESI/AP como do DR-SENAI/AP, agora, não estavam adequadas ao funcionamento como um departamento regional, assim como o quadro de pessoal mostrava-se reduzido para executar, mesmo as mínimas funções de cada um dos departamentos, afinal de contas, as duas unidades funcionavam como delegacias dos departamentos regionais paraenses.
Em novembro de 1991, nas reuniões do Conselho Nacional do Sesi, do Conselho Nacional do Senai e do Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria foram aprovados os planos estratégicos dos três organismos. Essas propostas exigiam a coordenação de projetos específicos tanto pelo Diretor Regional do DR – SENAI/AP, como do Superintendente do DR-SESI/AP.
Uma avaliação feita pela equipe técnica dos respectivos órgãos nacionais e os técnicos locais definiu-se que o vice-presidente da Federação das Indústrias do Amapá e Conselheiro Titular do Conselho de Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rodolfo dos Santos Juarez, engenheiro de profissão, seria mais útil para o sistema atuando na consecução dos projetos aprovados dos dois departamentos regionais.
A renúncia do cargo de primeiro vice-presidente e delegado junto a CNI ocorreu no dia 30 de setembro de 1991 e resultou na eleição e posse, no mesmo dia, do empresário Antônio Armando Barrau Fascio Filho, apresentado pelo Sindicato da Indústria da Construção – Sinduscon/AP, nos cargos de vice-presidente da Fiap e Delegado junto ao Conselho de Representantes da CNI.
Nessa época a Diretoria da Federação das Indústrias do Amapá também começava a sentir o peso da responsabilidade. Funcionando em um prédio alugado, com poucas condições de atender às necessidades administrativas da Federação, ainda tinha que encontrar espaço para o funcionamento dos dois Departamentos, com salas administrativas para o Diretor do Departamento Regional do SENAI/AP e para o Superintendente do Departamento do Regional do SESI/AP.
No prédio da Escola do Senai, com 4 salas de aula e uma oficina multi, localizado na Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd, não sobrava espaço para acomodar a Direção Regional. O professor José Adeobaldo Andrade, delegado da Delegacia do Senai no Amapá, mostrou as dificuldades logo na primeira visita dos diretores da Federação à Escola.
Já o delegado do Sesi-DR/AP, Rubens Baraúna, havia reservado duas salas, uma para a Diretoria da escola e da delegacia e outra para a Secretaria da Escola, no prédio da Escola Visconde de Mauá, na Rua Leopoldo Machado, no Bairro do Trem, que ainda tinha espaço para 8 salas de aula, uma sala para o setor médico, uma para o setor de educação física e lazer, e uma sala para atendimento odontológico.
O ano de 1992 iniciava para a Federação das Indústrias do Amapá (Fiap) com a com proposta de melhorar as instalações administrativas da própria federação e, ainda mais urgente, as condições de instalação do Centro de Formação Profissional do Senai e o Centro de Atividades Homero Charles Platon. Para essa empreitada o presidente da Federação das Indústrias do Amapá, Francisco Leite da Silva, contou com o irrestrito apoio e a confiança do presidente da Confederação Nacional da Indústria (continua próximo artigo).