Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP
Daqui a menos de 40 dias começa o ano das eleições municipais. Eleições que têm como novidade a proibição constitucional de os partidos políticos coligarem para as disputas nas eleições proporcionais, aquelas que elegem os vereadores.
Em todo o estado estarão em disputa 170 vagas para o cargo de vereador, das quais 23 são para o município de Macapá; 16 vagas para prefeito e 16 vagas para vice-prefeito, alcançando um total de 202 vagas para serem distribuídas, pelos eleitores amapaenses, entre os que se candidatarem aos cargos oferecidos e que se habilitarem para as disputas no dia 4 de outubro de 2020.
A Justiça Eleitoral já se prepara para o momento da eleição, especialmente com relação àqueles que colocarão os seus nomes para se constituírem nas alternativas do eleitor que se mostra cada vez mais cuidadoso. No Amapá, a identificação biométrica é uma realidade e as constantes atualizações cadastrais estão melhorando o ato do voto e, como consequência, a escolha dos dirigentes e representantes do povo nas prefeituras e nas câmaras de vereadores.
Os partidos políticos já acionaram os seus agentes para a preparação visando o pleito de outubro de 2020 e estão cuidadosos em pelo menos dois aspectos: um relacionado ao fato de que não haverá coligação partidária para a escolha dos vereadores e, outro, relacionado ao financiamento de campanha. Desta feita, o valor disponibilizado para os partidos tem, antes de qualquer coisa, uma divisão que reserva, pelo menos 1/3 do total para a campanha de candidatas.
Também os partidos estão atentos ao fato de que as eleições proporcionais terão, segundo promete a fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral, uma verificação constante com relação aos candidatos “laranja” para evitar a prática que indicar, na convenção, candidatas mulheres que não fazem campanha para se eleger, apenas para viabilizar uma ou outra candidatura masculina.
Esses meandros são importantes como seguir, cuidadosamente, todas as regras da pré-campanha eleitoral e da campanha eleitoral, para que não haja a alimentação de problemas que não se possam resolver. Ser leal na ação eleitoral é um bom começo!