Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- Prof. 0000399/AP –
A cada momento precisamos compreender que a vida é uma dádiva que deve ser vivida na sua plenitude em todos os momentos, de modo a estarmos melhor preparados quando ela for interrompida.
O episódio que foi marcado pela morte do Promotor Moisés é uma dessas comprovações. Com 58 anos todos nós imaginávamos Moisés Rivaldo começando os projetos que visavam ser um dos representantes do povo ou um administrador dos interesses deste povo, um caminho que vinha construindo aos poucos, mês a mês, independente da temperatura das eleições.
Promotor de Justiça por quase 30 anos, Promotor Moisés, este o nome que escolhera para se apresentar ao eleitor, teve bom desempenho nas eleições que disputou para prefeito do município de Macapá e para o Senado da República, revelando para o mundo político que tinha potencial que se juntava ao preparo para apresentar-se ao eleitor com desenvoltura e de forma convincente.
Não sossegava, enfrentava todos os desafios com denodo, demonstrando que sabia o que queria, mas dando a entender que também sabia do que precisava para avançar.
Como um dos sócios de importante educandário que funciona em Macapá, revelava a sua preocupação com os jovens que moravam no Estado. A partir do próprio educandário mostrava a sua capacidade solidária, desenvolvendo projetos sociais e dando oportunidade para que os jovens, principalmente estes, participassem das atividades alternativas oferecidas.
Ainda no desenvolvimento de suas múltiplas faces colaborativas, Moisés Rivaldo foi presidente de clube de futebol, disputando um campeonato inteiro de futebol profissional organizado pela Federação Amapaense de Futebol.
Moisés Rivaldo ou o Promotor Moisés já está fazendo falta como liderança política, como educador, como administrador, como benfeitor e desportista para a população amapaense com quem aprimorava uma linguagem em que um e outro se entendiam cada vez melhor.
Quem descanse em paz!