Rodolfo Juarez
No dia 3 de janeiro de 2011 eu tive a oportunidade de escrever um artigo a propósito da posse do novo governador do Estado Camilo Capiberibe, sob o título “Ficaram de Fora”. Essa fora a edição n.º 01 do Jornal Aqui Amapá, na internet, e dava o tom de sempre estar observando os acontecimentos e como estavam sendo gastos os recursos do Orçamento Anual do Estado, cuja receita era obtida a partir dos tributos pagos pela população.
O artigo tratou, naquela oportunidade, do que havia sido anunciado no discurso de posse do governador Camilo Capiberibe que havida sido eleito em outubro de 2010.
Eis o artigo “Ficaram Fora”:
O governador Camilo Capiberibe não falou, durante o seu discurso de posse, em algumas questões que são cruciais para o desenvolvimento do Estado e também para a sustentabilidade da gestão estadual.
Alguns pontos passaram incógnitos durante a sua fala, ou por falta de detalhes na narrativa que fez, ou por falta de citação do problema que é considerado grave por todos, inclusive por autoridades do governo do Estado, como o caso das obras que estão paradas por decisão dos contratantes.
Falou até em construção, falou em projetos quando destacou que patrocinaria em uma “fabrica de projetos”, mas não falou o que vai fazer com as obras que o Estado já iniciou e que precisam ser concluídas, seja pela sua importância ou pelo respeito aos recursos públicos já investidos em algumas delas.
Os maus exemplos estão evidenciados quando o Governo não informa como vai tratar as obras de recuperação do Estádio Milton de Souza Correa, da “cidade do Samba” e do prédio de uma escola pública na área da Universidade Federal do Amapá, todas no bairro do Zerão. As três estão no rol de pendência do governo do Estado.
É claro que precisam ser analisados todos os pontos que cercam as providências administrativas que levaram à contratação da empresa que se comprometeu a realizar os serviços. Mas, ficar como está por mais tempo, é um criar uma zona de desconfiança entre a população e a administração.
Resolver problemas como os do Estádio Zerão, da Cidade do Samba e da escola pública do Zerão é uma necessidade que precisa entrar na lista de prioridades do Governo do Estado.