Josiel Alcolumbre – Jornalista
DRT- 0000399/AP
Macapá tem condições de voltar a ser a “cidade joia da Amazônia”. O trabalho desenvolvido pelo prefeito Clécio Luis e reconhecido pela população, mostra que além de possível, essa vontade é viável, basta manter o querer para devolver à cidade e ao seu povo a qualidade de vida que já experimentamos uma vez.
Hoje ainda são contabilizados problemas que, entretanto, estão equacionados. O saneamento básico, uma dos gargalos da administração municipal que, não contando com um plano nacional, não tinha condições de iniciar um trabalho que pudesse atender à técnica e à praticidade.
O marco regulatório do saneamento, recentemente aprovado, traz essas condições com metas definidas e, por conseguinte, proposta de solução para derrubar essa barreira que vem freando o desenvolvimento social local.
Dentre os principais pontos do marco regulatório do saneamento, aprovado agora em 2020, podemos destacar as seguintes metas: a) 99% da população com água potável em casa até dezembro de 2033; b) 90% da população com coleta e tratamento de esgoto até dezembro de 2033; c) ações para diminuição do desperdício de água e aproveitamento da água da chuva; d) estímulo de investimento privado através de licitação entre empresas públicas e privadas; e) fim do direito de preferência a empresas estaduais.
O Ministério da Economia avalia que o novo marco legal do saneamento deve alcançar mais de 700 bilhões de reais em investimentos e gerar por volta de 700 mil empregos no país nos próximos 14 anos, em todo o país.
A cidade de Macapá é catalogada como a capital com menor atendimento quando a questão é saneamento básico. Não conta com sistema de tratamento de esgoto e, com relação ao fornecimento de água tratada, mesmo atendendo em torno de 50% da população, o desperdício e a inadimplência são muito altos.
Cabe-nos agora, enquanto agentes públicos moradores da cidade de Macapá, ter condições políticas para colocar esta cidade na lista de prioridade dos investimentos que formatam o marco regulatório do saneamento e, assim, os outros problemas, como o do serviço de saúde, voltem a ser administráveis naturalmente e a população viver com melhor qualidade de vida.