A decisão pessoal do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) em assumir, valendo-se de sua condição de dirigente de um Poder entre os Poderes da República, a responsabilidade em conduzir, voluntariamente, o processo de recuperação do fornecimento de energia elétrica em 13 dos 16 municípios do Estado do Amapá.
Fez pouquíssima diferença entre os agentes que poderiam ser responsabilizados pelo ocorrido, inclusive o Governo do Estado, que deveria estar diligente e precavido com relação a possibilidade de uma ocorrência desta monta.
Não fez motivo de suas ações atacando aqueles que deveriam ter evitado o apagão como: a Companhia de Eletricidade do Amapá e outras empresas que dividiam a responsabilidade pela distribuição de energia para as populações afetadas; a Eletronorte, a Eletrobrás, o Operador Nacional do Sistema; e movimentou o Ministério de Minas e Energia, através do seu ministro e dos seus principais técnicos, sua força institucional e a própria Presidência da República para focar no caso Amapá.
Depois de ter recebido informações contraditórias, passou, pessoalmente, a manter contato com os técnicos que estavam responsáveis pela recuperação da geração de energia para os municípios que, desde o dia 3 de novembro, passaram poucas e ruins devido, primeiro a interrupção total do fornecimento e depois o reprovável racionamento a que foi submetida a população.
A inda teve que lidar como o “fogo amigo” vindo da direção onde estavam aqueles que deveriam estar agindo para dar velocidade à recuperação do fornecimento da energia.
Ao contrário, passaram ao trabalho de frear as ações com providências do tipo: afastamento da diretoria das organizações que estavam apoiando o senador Davi, se valendo das redes sociais para distribuir intrigas e se colocando na contra-mão de onde corria o rol de atividades direcionadas para a restauração do sistema em colapso.
Ainda bem que o resultado do esforço pessoal do senador Davi Alcolumbre foi compreendido pela maioria da população que sabe que não dava para esperar, de braços cruzados, a ação daqueles que deveriam ter evitado o apagão.