Josiel Alcolumbre
O duplo 7 x 0 em exame da prestação de contas do então candidato do DEM à vaga ao Senado disputada nas eleições de 2014 em que o principal adversário era o candidato do MDB, Gilvan Borges.
O candidato do DEM (DEM/PSDB/SD/PSD) derrotou, na urna, o candidato do MDB (MDB/PP/PDT) obtendo 131.695 votos (36,25% dos votos válidos, contra 124.438 votos (34,26 dos votos válidos), em uma eleição que ainda teve mais 7 candidatos.
Depois da eleição, da diplomação do candidato vencedor (Davi Alcolumbre) e da posse o adversário apresentou, no Tribunal Regional Eleitoral uma ação pretendendo cassar o mandato conquistado nas urnas, repetindo uma ação semelhante que levou à perda o mandato do senador João Capiberibe em tempos antes da eleição de 2014.
Um comportamento do “se colar colou” que já dera certo em uma das tentativas de ludibriar o judiciário eleitoral e que pretendia repetir a dose com acusações mentirosas apresentadas no tribunal local, que, quando do julgamento, obteve o primeiro 7 x 0 neste processo.
Recorreu do resultado, exatamente como fizera na outra vez, mantendo os mesmos mentirosos argumentos e inflando outros considerados criminosos por quem analisasse as denúncias, tanto que, no começo do mês o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), também por 7 x 0 e deu por encerradas as pretensões de se tornar um senador sem vencer a eleição.
Essas atitudes precisam acabar, quando o argumento principal é o mentiroso, com alegações inverídicas. Ainda bem que desta vez foi feita a Justiça e repudiada a atitude inescrupulosa de quem pretendia ser senador sem voto.
Mas fica registrado nos anais da política local que os que fracassam nas urnas não podem levar vantagem nos tribunais, quando depois de conhecerem os resultados do pleito.