O IBGE divulgou a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 e concluiu que cerca DE 105 mil – o que corresponde a 18,9% das pessoas de 18 anos ou mais de idade no Amapá sofreram algum tipo de agressão psicológica, física ou sexual nos 12 meses anteriores à entrevista. Além disso, cerca de 14,4% (ou 15 mil) dessas vítimas deixaram de realizar atividades habituais em decorrência da violência sofrida.

A PNS estimou que 17,5% da população (ou 97 mil pessoas) sofreram violência psicológica, 4,8% (27 mil) sofreram violência física e 0,8% (quatro mil) sofreram violência sexual. A maior parte dos autores desses três tipos de violência são pessoas conhecidas das vítimas. Estas, em sua maioria, eram mulheres. As prevalências de terem sofrido violência também foram maiores para jovens e para pessoas pretas e pardas.

A PNS também mostra que 8,9% das mulheres com 18 anos ou mais do Amapá já sofreram violência sexual em algum momento das suas vidas.

A idade média para a primeira relação sexual, na população de 18 anos ou mais de idade, foi 15,9 anos. Entre os homens, a idade média da primeira experiência sexual foi 15,4 anos, inferior à das mulheres (16,4 anos). Apenas 4,5% das pessoas com 18 anos ou mais de idade entrevistadas afirmaram jamais terem tido relações sexuais.

Entre os indivíduos com 18 anos ou mais de idade que tiveram relação sexual nos 12 meses anteriores à data da entrevista, 34,2% (ou 150 mil pessoas) usaram preservativo em todas as relações sexuais.

Cerca de 75,8% das pessoas de 18 anos ou mais de idade usavam constantemente cinto de segurança no banco da frente, quando dirigiam ou eram passageiros. A prevalência desse uso foi maior entre os homens (77,4%) e entre os idosos (85,9%). Já a proporção de pessoas que sempre usavam cinto quando andavam de automóvel no banco de trás foi de 34,0%.

Em 2019, das pessoas que informaram dirigir motocicleta, 96,3% sempre usavam capacete.

Cerca de 43,1% (ou 150 mil) das pessoas ocupadas com 15 anos ou mais de idade estavam expostas a fatores que poderiam afetar sua saúde, como ruído, materiais radioativos, resíduos urbanos ou material biológico, entre outros. Além disso, cerca de 8,4% das pessoas ocupadas de 15 anos ou mais de idade (ou 20 mil trabalhadores) presenciaram alguém fumando no seu ambiente fechado de trabalho.

A PNS também constatou que o tempo médio de deslocamento de casa para o trabalho (somando-se os trajetos de ida e volta) no Amapá era de 4,0 horas semanais. Mas essa média semanal para as pessoas pretas (4,4 horas) era superior às das pardas (3,9 horas) e brancas (3,9 horas).

Serviço:
Ascom/IBGE

O IBGE aponta que 8,9% das mulheres acima dos 18 anos de idade já sofreram algum tipo de violência.