Fernando França
Reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional (Iphan) pela sua arquitetura, o tradicional colégio Barão do Rio Branco está de volta. Sua inauguração está marcada para essa sexta-feira, 03, as 17 horas.
Devidamente reformado e readequado para atender normas de acessibilidade e segurança, a entrega do Colégio ocorre justamente na data em que ele completa 75 anos de existência.
A revitalização do Colégio teve um investimento na ordem de R$ 6,4 milhões, cujo recurso foi do tesouro estadual para adequação e reforma de 23 salas de aula com instalações modernas e climatizadas.
Barão do Rio Branco reabre as portas e comemora 75 anos de existência.
Visitantes ilustres
Na última terça-feira, 31 em com as obras já concluídas, o Colégio abriu as portas para receber visantes ilustres, antigos professores e estudantes egressos do ginásio que marcou e fez histórias na vida do Amapá. O governo estadual conseguiu reunir 14 pessoas que fazem parte da história.
A professora aposentada Odete Penafort, 73 anos, natural de Afuá, estava entre as pessoas que voltaram no tempo, pelo menos em lembranças da memória.
Esse colégio me preparou para a vida e hoje estou aqui pra contar essa história. Espero que as próximas gerações possam, conservar nosso patrimônio histórico”, destaca a professora aposentada, Odete Penafort.
Com brilhos nos olhos como quem contempla o próprio tempo, ela lembrou de quando cursou o ensino primário no na década de 1950. E como destino, retornou ao Colégio na década de 1970, mas desta vez como professora, onde lecionou durante 10 anos, dando continuidade na formação de amapaenses, e lá ficou até o ano de sua aposentadoria, em 1989.
“Toda vez que passava em frente ao Barão, me debruçava na grade e questionava quando o meu colégio amado seria reformado. Ao entrar aqui neste dia, senti um turbilhão de emoções, e lembranças doces de minha infância vieram à minha mente. Meus joelhos ralados de tanto correr por esses corredores, o sabor da sopa servida no lanche, a gargalhada de meus alunos e o convívio diário com meus amigos, enchem meu coração de alegria”, relembra Odete.
