O presidente do MDB, candidato ao Governo do Amapá, não se entende com a candidata ao Senado pelo mesmo partido.
Tudo começou com a retirada do nome do presidente do MDB, Gilvan Borges, da chapa do candidato Jaime Nunes (PSD), mesmo sendo escolhido em convenção, para ser o candidato a vice-governador.
Apesar da escolha para as disputas na condição de candidato a de vice-governador na chapa PSD-MDB ter sido aplaudida por todos os presentes à convenção do MDB, inclusive pelo candidato a cabeça de chapa, o acordo não demorou 24 horas para cair e 48 horas para abrir a caixa da discórdia.
A reação do presidente do MDB, Gilvan Borges, foi modificando as definições havidas na convenção e substituindo o cargo de vice, anterior escolhido em convenção, pelo de candidato ao cargo de governador para, imediatamente ser instalado um clima difícil para ser administrado às vésperas das principais decisões sobre vagas para as disputas.
Com o acordo desfeito, não houve tempo para cada um seguir o seu caminho uma vez que outros interesses os mantinham em “estado de aliança”, especialmente pelo MDB ser o partido da candidata do presidente do CIDADANIA, que entre outras coisas é a esposa do prefeito de Macapá.
O presidente do MDB marcou para o começo da noite de segunda-feira, poucas horas antes de terminar o prazo para o pedido de registro de candidaturas às eleições de 2022, uma reunião do Conselho de Ética do MDB para analisar o comportamento da filiada candidata à vaga do Senado nas eleições do dia 2 de outubro.
Uma crise sem tamanho e de repercussões imprevisíveis que pode inclinar para prejuízos políticos e eleitorais, principalmente para a candidata ao Senado.
Gilvan Borges e Rayssa, ambos filiados ao MDB, a poucos dias do deferimento das respectivas candidaturas, colocam a aliança em crise. (Foto: SelesNafes.com).
