Josiel Alcolumbre – Jornalista
O eleitor está atento às campanhas eleitorais desenvolvidas pelos candidatos, tanto pelo modo tradicional, através das caminhadas, comícios e reuniões, como pelas redes sociais, com mídias arrojadas e as mensagens de simples apresentação de um candidato, como na manifestação de preferência.
Os dois modos básicos – tradicional e o das redes sociais – refletem bem a transição pela qual passa a campanha utilizada pelas coligações (no caso das eleições majoritárias) e a campanha desenvolvida pelas federações e partidos (no caso das eleições proporcionais).
A realidade tem mostrado que não dá, ainda, para um candidato, ou grupo de candidatos se concentrar apenas em um dos modelos (tradicional ou das redes sociais) pois, é preciso atender o universo de eleitores que está na expectativa de conhecer a proposta que os candidatos têm para desenvolver quando de uma eventual vitória.
Pelo que se tem observado, o contingente de eleitores que quer conhecer o candidato, suas propostas e analisar a viabilidade de cada uma delas, tem se mantido praticamente estável e, assim, o candidato precisa se esforçar para atender, também, a curiosidade ou necessidade desses eleitores.
A imprensa tem a imensa responsabilidade de sustentar um nível de isenção alto para não ser identificada como parcial ou a serviço de um ou de outro candidato. Esse esforço é de todos, muito embora se compreenda que os jornalistas podem ter as suas preferências e expressá-las com a intensidade que desejar, tanto no jornalismo tradicional como no jornalismo moderno, utilizando as redes sociais.
Estamos a 18 dias da eleição, em seu primeiro turno de votação, e as polarizações estão desenhadas e os eleitores estão vendo as vantagens sustentadas por um candidato sobre o outro. Isso, também, contribui para a decisão do eleitor na hora de votar.