Josiel Alcolumbre – Jornalista
Já passados quatro dias do término da apuração dos votos dos eleitores amapaenses e atestado a consequente vontade da maioria, se nota, ainda, que tem concorrente que não se conforma com o resultado impondo derrota massacrante, muito embora o resultado apurado fosse o mais provável.
Não se sabe se os mais afoitos entenderam o que representa o resultado da eleição e ainda sonham com o que passou, imaginando que poderiam ter feito mais e não fizeram, muito embora a decisão dos eleitores locais tenha sido coerente com as expectativas e com o trabalho dos que foram candidatos e que agora estão eleitos.
É preciso compreender que uma eleição não se ganha com arrogância, falta de inteligência ou pressão. Aliás, esses comportamentos afastam os eleitores que já imaginam o que poderia ser aquele candidato se investido do poder de governador, senador, deputado federal ou deputado estadual.
Também é muita pretensão do novel detentor de cargo executivo de um município poder ser o “xerife” de uma campanha eleitoral nas eleições regionais, mesmo sendo o prefeito do município que abriga a capital do Estado.
Meter os pés pelas mãos acaba sendo a alternativa quando não planeja uma campanha. No mínimo tem ambição pelos cargos especialmente quando centra a sua atenção em pessoas da família, com o objetivo de ludibriar o eleitor e a população.
Apesar de não dizer para o seu candidato ao cargo de governador do Estado que adotaria prioridade para a candidata ao Senado, deixou evidente que o apoio àquele candidato vinha em segundo plano e desde que houvesse compreensão na qualidade e quantidade do financiamento da campanha.
O resultado apontou derrota completa das candidatas e dos candidatos apoiados pelo prefeito e, consequentemente, vitória dos adversários que escolheu.