Cinco embarcações de grande porte, três helicópteros, sendo um de resgate aeromédico, envolvendo em torno de 450 pessoas.
Desde outubro o Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre é estacionamento de aviões que estão sob a responsabilidade da Petrobrás no Amapá, utilizados para transporte de engenheiros e outros técnicos para o município de Oiapoque, extremo norte do Brasil, onde estão localizados pelo menos 7 poços de petróleo.
Desde agosto que a estatal brasileira se prepara para esse momento que, segundo a programação do Diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Fernando Borges, a estatal, além de cumprir todas as condições estabelecidas pelo Ibama, traz todo o know-how da empresa.
O objetivo, segundo o diretor, é testar todo o plano de emergência elaborado especificamente para a área em caso de vazamento ou qualquer outra intercorrência que possa ser registrada durante a perfuração dos poços como também durante a exploração.
O grande simulado, como está sendo classificado pela Petrobrás, está previsto para ser realizado dia 17 de novembro, uma quinta-feira, com a observação do Ibama.
A área onde se projeta a perfuração dos poços de petróleo está localizada na costa norte do Amapá, no norte do município de Oiapoque, considerado na foz do Rio Amazonas, mesmo distante dela e mais próximo da foz do rio Oiapoque, no limite com a Guiana Francesa.
A profundidade dos poços, considerada a linha d’água média do Oceano, está a uma profundidade próxima de 2.500 metros abaixo da linha d’água.
A expectativa, em caso de confirmação da exploração comercial do petróleo do local, é de que o município de Oiapoque se torne a referência para o desenvolvimento econômico do Estado e, pela localização geográfica, o município de Oiapoque se torne um ponto da atração econômica local.
A preocupação, por parte da Petrobrás, segundo o diretor de Exploração e Produção da empresa foi dialogar muito sobre a segurança operacional do projeto e o controle dos dados visando reduzir os impactos ao meio ambiente e a “pegada de carbono”.