Josiel Alcolumbre – Jornalista
A informação foi entregue como denúncia e, depois de confirmar a veracidade, os fatos passaram a ser tratados como pendentes de pagamento, o que precisa ser providenciado com a urgência que o caso requer, uma vez que os artistas de teatro não receberam serviços prestados à Prefeitura de Macapá durante o Natal e o Réveillon.
A programação de Natal encomendada pela Prefeitura do município de Macapá, através da Fundação de Cultura do Município (Fumcult) foi executada, conforme autorizado, com 17 espetáculos de grupos e companhias locais, com artistas que vivem da arte.
A promessa era que os artistas, diretores e todos aqueles envolvidos no espetáculo receberiam antes das apresentações. Os agentes públicos contratantes garantiam que o pagamento seria suficiente para custear a ceia de Natal e os gastos da festa de final de ano.
A promessa de pagamento antes do Natal não foi cumprida. O presidente da Fumcult, Olavo Almeida, ainda anunciou que o dinheiro para o pagamento viria de uma Emenda Parlamentar, o que não se confirmou. As desculpas dos agentes públicos municipais pelo atraso, repetitivas, já não acalanta mais os artistas-credores.
Ressalte-se que problema só ocorreu com os artistas locais, uma vez que, aqueles que vieram de fora do Estado, receberam. Eles exigiram o pagamento antecipado, o que os artistas locais não o fizeram, confiando na palavra dos agentes públicos, aqueles que fizeram o convite e contrataram os espetáculos.
Reclamam, os artistas-credores, que vestem, comem, se divertem e trabalham com o que sabem fazer.
A pergunta que fica, diretamente para o prefeito de Macapá: Porque, até agora, não foi pago o cachê dos autos de Natal?