Josiel Alcolumbre – Jornalista
Apesar de não se dispor de uma pesquisa com o objetivo de medir o grau de satisfação da população, a impressão é de que os comentários e as perspectivas anunciados pelos governantes, em regra, são consideradas alvissareiras pela população que vislumbra melhoria nos resultados.
A nova linha do governador, a renovação do mandato do senador Davi, a presença de um político amapaense na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, além da consolidação de lideranças que podem dar a última palavra, como sugerir medidas que possam melhorar a qualidade de vida da população e a própria gestão pública local, há um ingrediente que é decisiva: a confiança.
Os ingredientes e a confiança precisam se consolidar.
Para concretizar essa consolidação é preciso que os gestores de todas as áreas e poderes da gestão pública, sigam comandos capazes de viabilizar o desenvolvimento esperado há muito, sem desperdício de tempo e dinheiro.
É preciso olhar para frente, esquecer o retrovisor, otimizar todas as ações, conquistar a confiança e, além disso, compreender a expectativa da população que conta com ações coordenadas dos homens públicos, no sentido de não prejudicar a maximização dos recursos e a otimização de sua aplicação.
Mesmo sendo uma Unidade da Federação muito nova, o Amapá não tem conseguido sintonia fina com o desenvolvimento e isso se deve, em grande parte, à escolha dos governantes de ficaram boa parte do mandato reclamando do que o seu antecessor deixou, criando desconfiança no contribuinte e incertezas naquele que pretende investir no Amapá.
É verdade que as diretrizes estabelecidas por cada chefe de Poder precisam ser discutidas, mas, no sentido de definir a melhor maneira de alcançar o melhor resultado.
De nada adianta ficar reclamando. Há necessidade de agir, aplicando corretamente os recursos e encontrar o apoiamento da população.
Apesar de parecer sem interesse pela gestão pública, o amapaense é, seguramente, um fiscal eficiente, mas que está acostumado a mostrar o seu veredito no dia da eleição.