Josiel Alcolumbre – Jornalista

Termina hoje o quarto mês do ano que tem como grande marca as eleições municipais por todo o Brasil.

Um momento de rara oportunidade para que os eleitores de cada município escolham seus gestores majoritários e as suas bancadas de legisladores de primeira geração, em perfeita sintonia com os problemas de cada um dos municípios amapaenses.

Já não dá mais para fazer testes. O Brasil precisa de trabalhadores públicos comprometidos com os resultados que sejam de interesse da população e não daqueles que, ou estão à procura de emprego, ou de uma oportunidade para testar o seu ego e dos seus amigos  mais íntimos.

Macapá e os outros 15 municípios que formam o Estado do Amapá precisam demonstrar a sua vocação, eliminando as necessidades mais prementes, na busca dos objetivos mais urgentes.

O marco do saneamento básico, aprovado pelos legisladores federais, precisa deixar de ser um sonho para se transformar em uma necessária realidade.

Chega de ocorrências previsíveis. Chega do pouco caso demonstrado pelos gestores municipais que alimentam as suas aparições em celebrações que custam caro aos fundos municipais e ao orçamento municipal, quando pagam, antecipadamente, artistas famosos, mesmo que a população, que acaba pagando tudo, não reconheça a prioridade alegada e o chamamento feito, principalmente para os funcionários municipais, pagos por contratos precários e que são obrigados ao comparecimento “voluntário”.

Macapá e os demais municípios precisam sair da rotina louca em que se meteram, da irresponsabilidade como vêm sendo administrados os recursos dos tributos que são destinados ao lado da “balança” de gastos do orçamento municipal.

Essa virada, que depende muito mais da população pagadora de tributos, precisa ser reconhecida como necessária, uma vez que as finanças da cidade não suportam os gastos indiscriminados e irresponsavelmente assumidos pelos gestores do orçamento de cada município e, principalmente do município de Macapá.

Mudar é preciso!