O final da semana passada e o começo desta semana, principalmente na segunda-feira, dia 17 de setembro, com o Calendário Eleitoral cravando 20 dias para as eleições de 2018, foi momento de desespero para candidatos que esperavam pelo deferimento do registro de sua respectiva candidatura.
De acordo com a Lei Eleitoral até o dia 17 todos os pedidos de registro de candidatos a governador, vice-governador, senador e suplentes, deputados federais e deputados estaduais, inclusive os impugnados e os respectivos recursos, devem estar julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral e as decisões a eles relativas publicadas.
Também o dia 17 foi o último dia para pedido de substituição de candidatos para os cargos majoritários e proporcionais.
Hoje, dia 18, é o dia para fazer o balanço final e avaliar a situação de cada uma das coligações ou partidos que concorrem ao pleito do dia 7 de outubro. A partir daí se tem a ideia das ações que precisam ser desenvolvida, seja para manter as conquistas já contabilizadas na campanha, seja para definir a estratégia para os últimos dias.
A partir desta semana, quando a fiscalização das eleições toma o sentido da reta final, pode ser acentuada e, com isso, alguns candidatos podem ter problemas com o mau uso do material de campanha ou pela prática de conduta vedada.
São esperadas ações preventivas e proativas no sentido de não permitir qualquer ação que indique compra de voto, seja na forma direta, seja na forma indireta. Percebe-se que alguns coordenadores de campanha estão se preparando para “o dia” e isso significa que há uma ação antecipada para possibilitar a compra de voto.
Mesmo que o momento não seja favorável para o eleitor, pela falta de emprego ou de ocupação, o eleitor deve saber, antecipadamente, que não pode prometer o seu voto em troca seja lá do que for.
A fiscalização da eleição de 2018 precisa lançar mão do serviço de monitoramento que já dispõe a Polícia Militar do Estado, a Guarda Municipal e as equipes de inteligência do sistema de segurança estadual e do sistema de segurança federal.
Esta eleição precisa representar a vontade do eleitor. Não pode se permitir que haja qualquer movimento que possa modificar o resultado por qualquer ação humana que venha produzir um resultado que não aquele esperado do voto uno, personalíssimo e livre.