O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob/AP) foi quem aceitou a proposta do Município e das empresas.
Foi assinado, no começo desta semana, um Termo de Cooperação Técnica entre Prefeitura Macapá e Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob/AP).
O pacto tem como base a avaliação pelo Sicoob em antecipar os créditos das empresas que contrataram obras e serviços com o Município de Macapá, dentro das normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (Bacen) para a realização de empréstimos bancários.
De acordo com o secretário de Finanças, Jesus Vidal, a assinatura é um marco para a prefeitura. “A partir deste termo, estreitaremos relações para que essa assinatura resulte em bons frutos para as duas partes. É o início de uma nova era para as empresas contratadas pelo Município”, disse.
Segundo o superintendente do Sicoob/AP, Alcino Pereira, trabalhar com o ente municipal é marcante para o cooperativismo. “Até o ano passado, as cooperativas de crédito não podiam ter como cooperados entes municipais e estaduais, e esse momento é o primeiro de muitos que essa parceria ainda terá”, destacou.
O presente instrumento tem por finalidade estabelecer entre as partes condições de cooperação técnica, visando a concessão de empréstimos pelo Sicoob às empresas contratadas pelo Município para a realização de obras com recursos municipais, com troca de informações entre as partes sobre as empresas contratadas para a realização de serviços com recursos municipais.
“Com a nova lei, que possibilita às cooperativas de crédito a trabalhar com o poder público, fará com que a população perceba que a cooperativa de crédito faz a diferença, pois a sua principal missão é promover o desenvolvimento sustentável das comunidades, mas, para isso, precisamos de parcerias como essa”, enfatizou o diretor-presidente do Sicoob Nacional, Marino Delgado.
Após assinar o Termo de Cooperação, o prefeito Clécio Luís falou sobre a importância do ato para a economia local, mas principalmente para gerar um sentimento de que é possível ajudar as empresas e fazer tudo dentro da lei.
“Podemos utilizar o orçamento público dentro da legalidade, estimulando a economia e, ao mesmo tempo, conseguindo resolver um problema que tínhamos. O fato é que as empresas no Brasil como um todo estão descapitalizadas. A construção civil foi um dos setores que mais sofreram com a crise. O Município está com um volume de obras na rua e um dos problemas encontrados é a falta de capital de giro. Isso acaba atrasando muito a velocidade do andamento das obras. Com a assinatura desse termo, conseguiremos resolver esse entrave”, explicou.