Agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Macapá desenvolvem ações de combate à malária primeiramente no distrito do Maruanum.
Estão sendo feitas atividades de borrifação em domicílios, notificação, busca ativa de casos da doença, exames com diagnósticos, reconhecimento geográfico e de educação e saúde. Estes trabalhos acontecerão até 25 deste mês.
O coordenador de Controle e Combate à Malária, Jailson Ferreira, ressalta que o último levantamento feito pelo programa municipal revela uma diminuição de 6,5% dos casos confirmados, em comparação ao mesmo período de 2017.
“Em Macapá, desenvolvemos ações preventivas em todos os bairros da capital e distrito, pois a malária é muito encontrada nesse período em áreas de ressaca, assentamentos, que favorecem os criadouros dos vetores. E o Maruanum e localidades vizinhas são umas dessas áreas endêmicas com mata e alagado”, explica.
As atividades atenderão as localidades do Marcos, Santa Luzia, Peixe-boi, Ariri, São Raimundo, Bacaba, Fátima, Cantinho, Maçaranduba, Maruanum II, Torrão do Matapi, Tessalônica, Campina Grande e Ramal das Armas.

A malária
É uma doença febril, transmitida pela picada de um mosquito infectado pelo Plasmodium, um parasita.
No Brasil, a principal forma da doença é a vivax, mais branda, que oferece pouco risco de morte e 99% dos casos são registrados na Amazônia.
Depois que o mosquito infectado pica uma pessoa, os parasitas se encaminham, primeiramente, para o fígado. Nessa fase da doença, o indivíduo pode sentir cansaço, fadiga e náusea.
Em seguida, os parasitas caem na corrente sanguínea. É quando aparecem os principais sintomas da malária – febre alta, calafrios, tremores, suores excessivos e dor de cabeça.
No começo, os sintomas podem ser diários. Depois, podem aparecer de forma cíclica, a cada dois ou três dias, por exemplo.