Terminadas as disputas pelos cargos colocados em votação nas eleições de 2018 e todos conhecendo os vencedores, resta, aos reeleitos, voltarem para suas atividades e, aos eleitos este ano, para começar suas atividades – como funcionário público no parlamento ou no executivo –, prepararem-se para confirmar o retorno que ofereceram em troca da confiança pedida ao eleitor, e por ele concedida.
É preciso que aqueles que estão na expectativa de receber os mandatos e o passe para ocupar os seus lugares nos diversos cargos públicos, seja no Executivo ou no Legislativo, compreendam que o eleitor brasileiro de um modo geral e os eleitores amapaenses, em particular, estão atentos a todas as movimentações e com autoridade para denunciar os malfeitos ou, até, os prometidos e não feitos.
Há um ambiente de atenção de todos e por tudo. Os dirigentes, eleitos nestas eleições de 2018 ou em anteriores, ocupam lugares intensamente iluminados e sem saída para esconderijos, mesmo aqueles que possam imaginar que não receberão cobranças, pouco importando o motivo dessa autonomia ilusória.
Os eleitos precisam compreender as dificuldades que o Estado do Amapá enfrenta atualmente e que muito do que foi dito na campanha, especialmente com relação à resolução dos problemas, tem muito mais a ver com promessas do que com o compromisso de campanha.
É preciso união de todos para construir uma frente de recuperação do Estado em várias áreas, definindo com especialistas de cada uma, as medidas que possam ser tentadas, sem perder de vista que o Amapá não pode perder tempo.
São mais de 800 mil pessoas esperando por melhoria da qualidade de vida e que não chega; melhoria no serviço público de atendimento à saúde da população que se precariza dia a dia; melhoria no serviço de educação pública que deixa o Amapá na rabeira nas escalas nacionais comparativas e, mais recentemente, entrou para a lista dos estados brasileiros da insegurança pública e da polícia que mais mata.
O gigantismo da estrutura do estado é outro problema que precisa ser resolvido, muito mais pela eficiência dos auxiliares do que por medidas que impliquem na supressão de órgãos.
O senador Davi Alcolumbre confia na eficácia adotada na escolha do eleitor e materializou essa confiança na mensagem que enviou ao governador do Estado, assim: “Cumprimento respeitosamente o governador eleito Waldez Góes pela vitória no pleito deste ano. Minha dedicação como senador e meu compromisso com o nosso estado seguem firmes no cumprimento de minhas obrigações em defesa de todo o Amapá, porque assim sempre pautei minha vida pública. Que no futuro possamos ter a garantia de um estado com dignidade, desenvolvimento e efetiva melhora na qualidade de vida da população. Contem comigo incansavelmente na luta por um Amapá melhor”.