Mensagem do senador Davi Alcolumbre: “Cumprimento respeitosamente o governador eleito Waldez Góes pela vitória no pleito deste ano. Minha dedicação como senador e meu compromisso com o nosso estado seguem firmes no cumprimento de minhas obrigações em defesa de todo o Amapá, porque assim sempre pautei minha vida pública. Que no futuro possamos ter a garantia de um estado com dignidade, desenvolvimento e efetiva melhora na qualidade de vida da população. Contem comigo incansavelmente na luta por um Amapá melhor”.

BOLSONARO VENCEU NO AMAPÁ
Um resultado apertado, 50,20% x 48,80% dos votos válidos deram a vitória, no Estado do Amapá, para o candidato do PSL ao cargo de presidente da República. Foram 368.712 eleitores que votaram em um dos dois candidatos (Bolsonaro ou Haddad). Os votos brancos e nulos somaram 26.227, menos do que os bancos e nulos apurados na eleição para governador do Estado que chegou a 28.422, refletindo uma decisão do eleitor que deve deixar em alerta as lideranças políticas locais.

A MAIOR ABSTENÇÃO
O segundo turno de votação das eleições de 2018 deixaram como resultado para o Tribunal Regional Eleitoral e os partidos políticos números que podem ser utilizados para análise de tomada de decisão. Entre esses números está o da abstenção, que bateu todos os recordes e chegou aos 22,88% de média estadual. Além das punições previstas, legalmente, para o eleitor que não foi votar é preciso uma ação motivadora para que haja legitimidade na escolha. Organização e participantes precisam cuidar disso.

NÃO FOI ANUNCIADO O COMPROMJISSO
O eleitor ainda não foi informado se há ou não compromisso especial entre o governador Waldez Góes e o vice-governador Jaime Nunes. Apesar de parecer normal é preciso que o eleitor saiba se o governador Waldez pretende deixar o mandato pelo meio para ser seguido pelo vice-governador. Até agora o que se imagina é que esse acordo não tenha sido firmado, mas o histórico recente, que culminou com a renúncia do vice-governador Papaléo Paes, levanta essa conjectura.

PARCELAMENTO VAI CONTINUAR?
Nos “debates” da TV e do rádio, que mais pareciam bate-boca, não foi ventilado a possibilidade de mudar a estratégia. Todas as vezes que o assunto vinha para ser discutido o autor dessa medida, o atual governador do Estado, sempre dizia que pagava o salário em dia e não discutia a questão central que era o parcelamento. Houve até o anúncio surpreendente de que a medida foi tomada de comum acordo com os sindicatos e isso retirou dos ombros do atual governador a responsabilidade que lhe era atribuída.

DEBATE
A sistemática dos debates no rádio e na televisão precisam mudar a estratégia e encontrar outro caminho que possa atrair a atenção do ouvinte ou do telespectador. Como está não serve mais para orientar o eleitor, mas para cumprir um cronograma da emissora de rádio ou TV. Passados os “debates” o eleitor fica lembrando das questões ruins levantadas e os candidatos com pechas indesejadas de falta de sinceridade e, até, mentiras.