A população amapaense e, em especial, a população de Macapá e dos arredores da cidade, viu nascer uma forte esperança quando, no sábado, pôde confirmar o compromisso que algumas pessoas do povo e políticos comprometidos com a causa, assumiram, há pouco mais de dois anos, o compromisso de criar condições no sentido de ser construída e equipada uma unidade pública, para enfrentar os males de uma doença agressiva como o câncer.
A inauguração da Casa do Amor, em Macapá, está no centro do interesse da maneira de fazer o bem e de encontrar espaço onde já não havia como responder a uma necessidade que exigia atendimento para a parte mais fragilizada da população, onde homens e mulheres precisam ser incentivados para enfrentar as suas próprias dificuldades de saúde.
Além disso, a situação foi buscar o espelho de uma das organizações que tem mais conhecimento e experiência para o que estava sendo proposto, seja no processo administrativo, seja na ação técnica-profissional. O Hospital de Barretos, em São Paulo, foi o modelo adotado.
A Casa do Amor, concebida, construída e equipada em tempo recorde é a prova de que quando há boa vontade, dedicação, compromisso e responsabilidade social é possível vencer o comodismo, a inoperância e costumes instalados e que prejudicam até os resultados que apresentam evidências de possibilidades, mesmo quando enfrentado com nenhuma vontade.
Os méritos não precisam ser destacados se considerados a forte representatividade que a Casa do Amor implanta no Estado do Amapá, mostrando que quando o compromisso é levado a sério torna-se possível e de grande valia.
O simbolismo dessa conquista indica, também, o quanto a solidariedade é importante, quanto o clamor verdadeiro pode ser ouvido, basta que seja conduzido por quem tenha a autoridade social e persistência nos seus propósitos.
Muitos anônimos poderiam receber homenagens nesse momento, mas como anônimos que são, deixam as referências elogiosas para aqueles que entendem a importância do que está acontecendo, não apenas para o bem dos que necessitam, mas para o bem da própria causa.