A cidade de Macapá, capital do Estado do Amapá, completou 261 ontem, dia 4 de fevereiro. Houve festa, mas não houve presentes; houve comemoração, mas não houve honrarias. A cidade, apesar de todas as suas belezas naturais e urbanas ainda não conseguiu retomar a sua caminha de qualidade. Os prefeitos e seus respectivos auxiliares têm se preocupado em manter as poucas conquistas e a evitar algumas das mais amenas ações do tempo. O que não muda é a vontade da população.

261 ANOS DE MUITA ESPERA
Subtraindo alguns saltos que conseguiu dar no rumo do desenvolvimento, a cidade de Macapá, que completou 261 anos, ontem, sente falta da infraestrutura necessária para que a população se sinta mais feliz, mais atendida e mais respeitada. Um sistema de fornecimento de água tratada que atende apenas metade dos seus 500 mil habitantes e um sistema de coleta e tratamento de esgoto que alcança apenas 15 mil pessoas, são indicadores da ineficiência de sua estrutura.

PLANOS PARA OS PRÓXIMOS ANOS
Esse é um dos problemas mais graves que a administração pública precisa enfrentar. A cidade precisa de um plano de desenvolvimento que permita aos gestores darem continuidade aos projetos que precisam se justapor. No momento o desenho urbano está sendo feito pelo interesse da iniciativa privada, com reserva de áreas próximas do trabalho e do sistema de transporte sendo feita por particulares, muito mais interessados em tornar o seu projeto viável do que a própria cidade.

ALEIÇÃO DE DAVI PARA PRESIDIR O SENADO
O senador amapaense Davi Alcolumbre, do DEMOCRATAS venceu, em primeiro turno, os adversários que se dispuseram a disputar os 81 votos dos senadores da atual legislatura. Considerado pela grande mídia como uma proposta de poucas possibilidades de sucesso, Davi Alcolumbre surpreendeu a todos e venceu, na primeira rodada de votação, obtendo a maioria mais um dos senadores e sendo eleito presidente do Congresso Nacional.

PRINCIPAL ADVERSÁRIO
Entre os adversários de Davi um vinha sendo o desafiador de todos, desde quando colocou a sua candidatura ao cargo do presidente do Senado, e continuou logo depois que houve a posse dos novos senadores eleitos e dos reeleitos no dia 7 de outubro. Durante a reunião preparatória para a escolha do novo presidente, ficaram claras as estratégias dos dois candidatos: um querendo ganhar no voto (Davi) e outro querendo ganhar de qualquer jeito (Renan). No final deu Davi.

DIREITOS POLÍTICOS CASSADOS POR 8 ANOS
O governador do Amapá, Waldez Góes e os ex, senador Gilvan, deputado federal Cabuçu e o vice-governador Papaleo Paes tiveram os seus direitos políticos cassados por 8 (oito) anos, por crime eleitoral nas eleições de 2014. Waldez foi reeleito, em 2018, governador e, agora, exerce o mandato com esse problema para resolver. A decisão foi do Tribunal Regional Eleitoral, com o placar de 5 x 2, e cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.