A equipe que trabalha no inquérito para apurar uma onda de ataques e fake news contra ministros do STF já tem indícios.
Um guarda civil metropolitano de Indaiatuba, no interior de São Paulo, e um advogado são os primeiros suspeitos de serem autores das ofensas.
O presidente do STF, Dias Toffoli, instaurou o inquérito, que corre em sigilo, no dia 14. As ofensas estariam, em parte, sendo incitadas por congressistas e procuradores da operação Lava Jato, que acusam os ministros de favorecerem a impunidade.
No Senado, congressistas tentam instaurar uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) para investigar eventuais desvios de ministros, apelidada de Lava Toga.
O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), está sendo pressionado a levá-la adiante.
O outro tema do dia é a reforma da Previdência dos militares. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) entregou ontem ao Congresso Nacional a proposta de reestruturação da carreira nas Forças Armadas, e membros do governo repetiram várias vezes que o texto não prevê aumento de salário.
O projeto de lei prevê o reajuste de alguns adicionais já existentes, cria adicionais novos e estende, aos inativos, o pagamento de gratificação de quem está na ativa. Esses penduricalhos podem aumentar a remuneração dos militares.